A orla da Praia de Pitangueiras,
em Guarujá, foi palco de um arrastão praticado por centenas de jovens na noite
de sábado. Segundo relatos de uma testemunha, o cenário foi de barbárie.
O músico Luiz Moreaux, que atua
em um projeto cultural na Praça das Bandeiras, disse que, apesar das
aglomerações de jovens nas imediações do Shopping La Plage e da Secretaria
Municipal de Turismo serem comuns aos fins de semana, o que viu no sábado foi
uma sequência de arrastões.
“Eles formavam corredores nas
calçadas. Não só assaltavam, mas também agrediam as vítimas com chutes, socos e
pedras”, recorda Moreaux. Com medo, ele parou o show que realizava e, enquanto
recolhia os instrumentos musicais, viu dezenas de pessoas caírem nas mãos
do grupo, de jovens a idosos. “Você tem que ficar passivo a isso. Isso aqui
está caminhando para uma guerrilha urbana”, desabafou à reportagem do jornal A
Tribuna de Santos.
As ações transcorreram até o
início da madrugada. Nem os participantes de dois blocos de carnaval escaparam.
“Aconteceu bem no final do
evento. Vi grupos com três e quatro moleques roubando as pessoas. Foi
terrível!”, relata a cabeleireira Cintia Ramos, que participou dos desfiles.
Até quem estava ali para
frequentar o shopping passou apuros. O advogado Renato Cardoso testemunhou
tudo, quando buscava o filho na saída do estabelecimento por volta das 23
horas.
“Enquanto meu filho esperava na
calçada foi atacado e levou socos ao tentar defender a namorada”, conta. Ainda
assim, eles conseguiram recuperar os objetos roubados.
“Só eu vi uns 50 moleques, que
ficavam ali o tempo todo. Só trocaram de camisetas ou boné e voltavam a agir. A
policia estava parada do outro lado do shopping, mas não dava conta”, afirma
Cardoso, que também é diretor jurídico da Câmara da Cidade.
Sem
arrastão
O secretário de Defesa e Convívio
Social de Guarujá, Wagner Pereira da Silva, negou os arrastões. Ele alegou que
as três câmeras de monitoramento da orla de Pitangueiras registraram
“aglomerações” em virtude das bandas de Carnaval.
“A Polícia Militar apreendeu quatro menores por
roubo, mas não há relação com esses relatos”, garante. Ainda de acordo com
Pereira, Guarujá deve receber um reforço de 100 policiais militares para o
período de carnaval. (Débora Pedroso/ A Tribuna)
3 comentários:
Teve arrastão sim.. Eu estava lá e vi! Prefeitura nega não só o ocorrido.. Mais nega a população apoio neste problema social e de segurança publica que assola Guarujá
eu estava lá também, depois do arrastão fizeram um corredor em frente a praça dos Expedicionários e todos que ali passavam eram assaltados e espancados,os carros que passavam eles batiam nas portas e as abriam tentando roubar o que achassem, foi uma noite de terror , nunca vi tanto ladrão e delinquente juntos.
enquanto isso a prefeita fazendo politica em Brasilia . e a cidade abandonada muito bom na base do me engana que eu gosto
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