quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Falta espaço nos pátios de veículos de Guarujá


Os três pátios de veículos de Guarujá estão sobrecarregados. Atualmente, há 850 automóveis, 930 motos e 250 carcaças nos locais. “Estão totalmente lotados. Só estamos recolhendo veículos que causam transtornos à via pública”, afirma a responsável pela Diretoria de Trânsito e Transporte de Guarujá (Ditran). 

Nesse rol estão os veículos estacionados irregularmente ou aqueles envolvidos em acidentes. Já os com a documentação vencida, a multa é aplicada, mas, muitas vezes, o proprietário é liberado para circular.

Mesmo assim, em agosto, entraram no pátio 230 veículos. Em contrapartida, 103 foram retirados pelos proprietários.  As pessoas não retiram, normalmente por problemas de ordem financeira. O veículo já tem dívidas e o dono acaba não conseguindo quitar e ainda pagar as taxas de guincho e estadia. 

O problema poderia ser solucionado se o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran) realizasse periodicamente leilões de veículos, o que pode ser feito a partir de 90 dias de estadia no pátio, mas, no máximo, são feitos dois leilões por ano.

O último aconteceu no primeiro semestre, negociando 200 motos e 80 carros,  caso os leilões ocorressem mais vezes, seria bom tanto para o Município, que poderia recolher mais veículos irregulares das ruas, quanto para o Estado, que conseguiria recuperar o dinheiro dos impostos.
Financeiramente, os leilões não trazem muitos recursos ao Município, que é quem fica com todo o ônus. Isso porque o Detran paga os custos com o leilão, devolve os valores de IPVA e multas ao Estado e o resto fica com a Prefeitura. Acaba não sobrando muita coisa.



Parcelamento

Para ajudar na liberação de espaços,  a Prefeitura estuda parcelar as multas de trânsito. Em Santos, essa medida já vigora desde 2007, quando foi aprovada pela Câmara de Vereadores a Lei 2.462. Ela prevê que essas multas sejam divididas em até 10 parcelas iguais, mensais e sucessivas.  Mas o parcelamento seria apenas para as multas. As taxas de guincho e estadia continuarão tendo de ser pagas integralmente. (Com informações de Simone Queirós/ foto: Rogério Soares)

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