domingo, 13 de outubro de 2013

Após 23 dias de greve, bancários voltam ao trabalho


Os cerca de 4 mil funcionários da Baixada Santista, que pararam de trabalhar na segunda maior greve dos bancários dos últimos 20 anos, decidiram voltar ao trabalho a partir desta segunda-feira . A decisão foi tomada durante assembleia realizada na noite da última  sexta-feira. Foram realizadas três votações. Os bancos privados aceitaram a proposta. O Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal rejeitaram, mas voltam ao trabalho em solidariedade.
 
A paralisação mais longa da categoria de 2005 para cá foi encerrada por causa da proposta de aumento salarial de 8% (8,5% no piso) sobre salários, vales e auxílios, com ganho real de 1,82%.
 
Os valores foram oferecidos pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), depois de 17 horas de negociações, que foram interrompidas diversas vezes e, por conta disso, atravessaram a madrugada de sexta-feira em São Paulo.
 
Os 23 dias de paralisação serão compensados da seguinte forma pelos bancários: dependendo do que cada agência definir, eles terão de trabalhar até uma hora a mais por dia, com prazo-limite de 15 de dezembro para o cumprimento deste acordo.
 
“O endurecimento da categoria fez os banqueiros recuarem na decisão de dar apenas a inflação e cobrar todas as horas extras dos grevistas. A proposta é insuficiente, porém houve avanços”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Ricardo Saraiva, o Big.
 

Como parte dos acordo, diretores e gerentes ficam proibidos de enviar mensagens aos celulares dos bancários cobrando o cumprimento de resultados. 

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