sábado, 13 de abril de 2019

Concessão do Aeroporto de Guarujá será assinada na terça-feira (16)



O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, confirmou, através de documento, que assinará a concessão do aeroporto de Guarujá na próxima terça-feira (16). A informação foi confirmada por uma carta-convite à cerimônia de assinatura, que acontecerá ao meio-dia, no gabinete do ministro, em Brasília. 
Com isso, a Administração Pública de Guarujá poderá iniciar procedimentos para abrir uma licitação, com o objetivo de iniciar as obras de adaptação do aeroporto para o funcionamento e operações de voo.
Minuta
Força Aérea Brasileira (FAB) já havia repassado a minuta da outorga à Secretaria de Aviação Civil. A próxima fase é publicação no Diário Oficial da União, da área de 55 mil metros, destinada ao uso civil. A licitação vem logo após isso e o edital já está à disposição para consulta pública.
Vale lembrar que os equipamentos existentes serão reformados. A área cedida possui vegetação nativa e, consequentemente, um tempo para conseguir as licenças ambientais.
Ela abrange um terminal de passageiros de 700 metros e um estacionamento, que serão utilizados provisoriamente por cinco anos (60 meses).
No 61º mês, essa área já estará acoplada ao equipamento definitivo, que será construído ao lado, onde a vegetação é bem menor. A empresa terá um ano para regularizar a área. A Prefeitura pretende a concessão de uma área de 50 mil metros quadrados, para a expansão do terminal definitivo.
70 milhões
O valor estipulado de investimentos é pouco mais de 70 milhões durante os 30 anos de concessão para quem irá construir, equipar e explorar o aeroporto.
A receita operacional do aeroporto está estimada em R$ 640 milhões e os custos serão de R$ 260 milhões nas três décadas de concessão.
No primeiro ano de atividade, a movimentação estimada é de 80 mil pessoas.
Guarujá tem potencial para 1,3 milhão de passageiros. O mercado principal é o embarque e desembarque de passageiros, atendendo toda a Baixada, como também o Porto de Santos, Petrobras e Polo Industrial de Cubatão, além das demandas dos cruzeiros marítimos, turismo de negócios e operações do Pré-Sal.

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