A força-tarefa marcada para acontecer na tarde desta terça-feira para conter as invasões irregulares em áreas preservadas de Guarujá não aconteceu. Segundo a Prefeitura, as forças policiais (Civil, Militar e Ambiental) recuaram e ainda não apresentaram um novo posicionamento oficial. Enquanto isso, cerca de 40 barracos permanecem erguidos naquela região desde o último fim de semana.
A Prefeitura de Guarujá analisa a possibilidade de solicitar a intervenção do
Estado, por meio do secretário de Segurança de São Paulo, Fernando Grella
Vieira.
Duas áreas em Morrinhos e outra área, vizinha
à comunidade do Cantagalo, na Enseada, seguem ocupadas por famílias que dizem
não ter onde morar. Na Enseada, são cerca de 400 pessoas que continuam no local
desde a manhã de sábado, limpando o terreno, demarcando lotes e erguendo
barracos com compensados e telhas. Ligações de água também já foram
providenciadas.
"Se não tem projeto habitacional, nós
mesmos tocamos por conta própria, e do nosso jeito", argumentam os
invasores, que se queixam principalmente da demora na execução das obras do PAC
II na Cidade - que prevê a construção de 2.120 moradias populares, além da
consolidação de outras 1.411 já existentes.
Sem poder executar sanções administrativas, o
vice-prefeito de Guarujá, Duíno Fernandes, se reuniu, na manhã desta
terça-feira, com representantes das policias Militar e Civil para tentar conter
as invasões irregulares em áreas preservadas. Ficou acordado que uma ação seria
realizada nesta tarde, o que não ocorreu. A Secretaria de Segurança Pública de
São Paulo (SSP) foi procurada, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto. (Foto: Solange Freitas))
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