A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo
(SSP) aguarda um parecer da Justiça para preparar e mobilizar as equipes das
policias Militar e Civil para a possível desocupação de três áreas
de preservação invadidas em Guarujá. No final da tarde desta terça-feira, a
Prefeitura da cidade ingressou, no Fórum, uma ação de reintegração das três
regiões, localizadas entre Morrinhos e a Enseada.
Desde o último final de semana, pelo menos 40
barracos foram erguidos. Segundo a Prefeitura, a objetivo de retomar o
espaço é de proteger os interesses das cerca de 2.500 famílias que estão em
áreas de risco nos morros da Vila Baiana, Vila Júlia e Jardim Três Marias, além
dos próprios moradores Cantagalo e da Barreira do João Guarda, que serão
beneficiados com as obras do PAC II Enseada, de urbanização e construção de
habitações.
A força-tarefa marcada para
acontecer na tarde de terça-feira para conter e eliminar as construções
irregulares não aconteceu. A quantidade de policiais deslocadas para garantir a
segurança dos trabalhos não foi suficiente e moradores montaram barricadas para
evitar que as equipes da Prefeitura conseguissem chegar até onde os barracos
foram montados.
Ocupação
Duas áreas em Morrinhos e outra área, vizinha à
comunidade do Cantagalo, na Enseada, seguem ocupadas por famílias que dizem não
ter onde morar. Na Enseada, são cerca de 400 pessoas que continuam no local
desde a manhã de sábado, limpando o terreno, demarcando lotes e erguendo
barracos com madeirites, compensados e telhas. Ligações de água também já foram
providenciadas.
Prefeitura e força policial se reuniram nesta terça (29)
"Se não tem projeto habitacional, nós mesmos
tocamos por conta própria, e do nosso jeito", argumentam os invasores, que
se queixam principalmente da demora na execução das obras do PAC II na Cidade -
que prevê a construção de 2.120 moradias populares, além da consolidação de
outras 1.411 já existentes.
Sem poder executar sanções administrativas, o
vice-prefeito de Guarujá, Duíno Fernandes, se reuniu, ainda na manhã
terça-feira, com representantes das policias Militar e Civil para tentar conter
as invasões irregulares em áreas preservadas. Ficou acordado que uma ação seria
realizada durante tarde, o que não ocorreu. A Secretaria de Segurança Pública
de São Paulo (SSP) foi procurada e disse que aguardará parecer da Justiça.
2 comentários:
Em todas as cidades da baixada santista , se pode ver as obras do pac , com exceção do guaruja dai vem a pergunta o que a prefeita Antonieta fez ou esta fazendo com o dinheiro do pac. ela naõ esta conseguindo nem tapar os buracos nas ruas da cidade , muito menos entregar casas populares a quem precisa ! ate um tempo atras as pessoas diziam ,'' aquele politico rouba mas faz'' , agora eles so' querem roubar e roubar !! toma vergonha nessa cara prefeita Antonieta!!
no local que se encontra o condomino peninsula no final da praia da enseada tambem e de preservação.agora me dila quando vão lá derrubar as mansões.......quando.......?
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