120 militares de Guarujá e São Vicente receberão,
na manhã desta quinta-feira, no 2º Batalhão de Infantaria Leve do Jardim
Guassu, em São Vicente, o gorro azul, símbolo dos militares que fazem parte das
forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Os militares da Baixada
Santista farão parte do 19º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz
(Brabat), que seguirá para o Haiti em novembro deste ano.
No total, mais de 1.200 militares integrarão a Missão das Nações Unidas para
Estabilização do Haiti (Minustah), sendo 850 do Exército Brasileiro, sediados
no Estado de São Paulo. São Vicente e Guarujá formarão uma das sete companhias
que compõem o Batalhão. Os selecionados para a missão são todos voluntários,
que tenham atendido os critérios físicos, médicos, psicológicos e funcionais,
de forma que atendam as necessidades da missão.
A Minustah foi criada pela ONU em 2004, com o objetivo de estabilizar o Haiti,
que se encontrava em uma guerra civil desde 2000 e que poderia comprometer a
paz da região. Liderada pelo Brasil, cerca de 50 países já fizeram parte da
missão que, em junho de 2014, completa dez anos.
Haiti precisa de ajuda
Em nota, a Seção de Comunicação Social do Brabat informa que "a ida desses
militares é fundamental para apoiar ao Haiti, um país que precisa de
ajuda". Na permanência dos militares no local, serão realizadas ações de
segurança (patrulhas, segurança de pontos sensíveis, por exemplo), ações
humanitárias (atendimento médico, dentário, distribuição de alimentos) e de
apoio ao governo e à população, de forma que a estabilidade seja mantida.
Os voluntários estão recebendo treinamentos específicos, como patrulha,
técnicas de abordagem, treinamento físico, legislação internacional, direitos
humanos e idiomas.
O que é
O gorro azul l é uma ramificação do Capacete Azul, o símbolo dos soldados que
compõem as Forças de Paz da ONU. Ele foi criado em 1948, quando a ONU enviou as
primeiras forças de paz para atuarem nos conflitos armados do Oriente Médio.
Para deixar claro que se tratava de uma Força Multinacional, sem envolvimento
com o conflito, foi utilizada a cor azul, a mesma da ONU, e as letras UN
(United Nations) em branco, resultando nome reconhecido internacionalmente.
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