sábado, 28 de setembro de 2013

Homem é baleado no rosto durante tentativa de assalto


O crime ocorreu na praia Guaiúba. A vítima chegava em casa de carro, na Rua Ariovaldo Reis, quando dois suspeitos anunciaram o assalto. Depois de uma possível reação, um deles atirou no rosto do homem de 29 anos, atingindo seu olho esquerdo, e fugiu com o comparsa sem levar nada. O pai do rapaz viu toda a ação por câmeras de segurança e saiu para interceder. A Polícia Militar foi logo avisada e conseguiu surpreender a dupla algumas quadras depois.


De acordo com o delegado responsável pelo caso, os assaltantes, um de 18 anos e outro de 22, não têm passagem pela polícia. As bicicletas e a arma utilizada no assalto foram apreendidas. A vítima foi levada para o Hospital Santo Amaro, onde deve passar por cirurgia. A ocorrência foi registrada na Delegacia Sede de Guarujá.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Espuma na areia da Praia do Tombo chama atenção de banhistas


O que se viu nesta quinta-feira na Praia do Tombo, no canto próximo ao Morro das Astúrias, em Guarujá, foi um fenômeno natural. “A salinidade elevada e a ressaca provocam o que se chama de tensão superficial, que gera essa espuma”, explicou o secretário de Meio Ambiente da Cidade, Élio Lopes. Comum ou não, a espuma chamou a atenção de quem passava pelo local, que chegou a cogitar ser fruto de algum material químico. Depois de checar com mais exatidão o que era, o secretário confirmou nesta tarde que se tratava realmente de um fenômeno natural. (AT On-Line/ Foto: Rogério Soares)

Usuários das travessias questionam segurança das barcas. Algumas em operação há mais de 40 anos.


A colisão com uma catraia, seguida de uma pane, incidentes ocorridos em menos de 12 horas envolvendo a lancha Paicará, da travessia de pedestres entre Vicente de Carvalho, em Guarujá, e o Centro de Santos, fizeram com que as pessoas que utilizam, diariamente, o serviço do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), mais uma vez, questionassem a segurança do equipamento. Nas redes sociais, internautas afirmam ter receio de utilizar a embarcação e, muitos, pedem para que seja "aposentada". 

Apesar disso, Marinha do Brasil, por meio do Certificado de Segurança de Navegação (CSN),e a própria Dersa garantem que a barca possui condições seguras para operar, não oferecendo, portanto, riscos aos passageiros e às outras embarcações que trafegam pelo Canal do Estuário 24 horas por dia. Mesmo assim, a promessa do Governo é de que ela pare só 2014, quando deverá passar por uma longa reforma, que integra o plano de modernização das travessias e, então, renovar os documentos marítimos. 


De um jeito ou de outro, o certo é que a Dersa não retirará de operação a Paicará, que está na travessia desde 1972 (a segunda mais antiga da frota, ficando atrás apenas da lancha Adhemar de Barros, de 1963). "A cada quatro anos (a embarcação) passa por reformas gerais para deixá-la em condições adequadas e seguras para navegação. A emissão do certificado pela Marinha é sempre precedida de vistorias periódicas que comprovam as condições técnicas de navegabilidade e de segurança", informa, por meio de nota oficial. 


A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), confirma a informação de que a documentação da barca estava em dia. "Não havia pendências. Mesmo assim, uma nova vistoria foi realizada para garantir que tudo estava em ordem. Mas somente o inquérito (aberto pela colisão de segunda-feira) esclarecerá todos os detalhes pelas investigações", afirma o capitão dos Portos de São Paulo, o capitão de mar-e-guerra Marcelo Ribeiro de Souza, que coordena os trabalhos. 


Frota da Dersa

A travessia entre Vicente de Carvalho, em Guarujá, e o Centro de Santos possui, atualmente, sete embarcações em funcionamento. A mais antiga, a Adhemar de Barros, foi incorporada à frota da Dersa em 1963. Quase dez anos depois, a Paicará, em 1972, entrou em operação. A primeira, tem capacidade para 579 passageiros e, a segunda, para 728. Juntas, elas conseguem transportar mais pessoas do que o total das outras cinco embarcações, inclusive as duas novas catamarãs. 

Além delas, desde 1979, a lancha Piaçaguera transporta 190 pessoas. Já em 1982, as barcas Itapema e Canéu complementram o serviço, ampliando capacidade para mais 185 e 190 passageiros, respectivamente. Quase 35 anos depois, foram incorporadas as novas Menina da Praia (LS-01) e Sereia (LS-02), cada uma com 370 lugares. As duas últimas são as mais modernas, com ar climatizado, televisão digital e poltronas estofadas. 

No entanto, até 2014, todas as antigas, com exceção da Adhemar de Barros, cuja documentação é válida até 2015, deverão ser reformadas. Isso em razão do CNS, que vencerá no próximo ano. Segundo o Governo do Estado, serão investidos mais de R$ 210 milhões na revitalização das embarcações existentes, com a troca de motores, equipamentos de navegação e a instalação sistemas informatizados de controle de tráfego. 

Até dezembro, porém, a promessa é de outros dois novos catamarãs já estejam em operação. (Com informações de A Tribuna On-Line/Foto: Irandy Ribas)


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Princípio de incêndio assusta passageiros na travessia entre Vicente de Carvalho e Santos



Uma densa fumaça negra na sala de máquinas da lancha Paecará assustou usuários da travessia entre Vicente de Carvalho e Santos, que tiveram que evacuar a embarcação nesta manhã, por volta das 7h30. Este é o segundo incidente no serviço, que foi interrompido na noite de ontem (23)após a mesma barca atingir e afundar uma catraia com 17 passageiros. Ninguém se feriu. 

Usuários relatam que havia muita fumaça e os passageiros tiveram que descer correndo, primeiras informações dão conta que a embarcação teve um princípio de incêndio, um curto-circuito, por falta de manutenção. 

Os Bombeiros garantem que não foram chamados para atender outra ocorrência na travessia nesta manhã. No entanto, a Dersa, informa oficialmente que "uma fumaça tomou o parque de máquinas" da embarcação e, em seguida, foi para andar dos passageiros, que ficaram assustados. Por segurança, todos foram retirados do Paecará, que permanece parada para manutenção.

A travessia de passageiros ocorre, nesta manhã, com três embarcações (duas novas e uma antiga), segundo a Dersa. A Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) não foi localizada para comentar o ocorrido. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Catraia vira e 20 passageiros caem no mar


Uma catraia, pequena embarcação para o transporte de passageiros, virou e cerca de 20 pessoas caíram no mar, na noite desta segunda-feira, no canal do Porto de Santos.

De acordo com informações do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), o acidente ocorreu por volta das 19h20, no lado de Vicente de Carvalho. Ainda não há informações sobre o motivo da embarcação ter virado. A catraia faz o trajeto entre Santos e Guarujá.

Ainda segundo o GBMar, os 'catraieiros' fizeram inicialmente o resgate dos passageiros que caíram na água. Quando a equipe da corporação chegou, havia cerca de três pessoas no mar. Não há informações sobre feridos. ( AT On Line)

Caminhão prensa moto na Cônego Dômenico Rangoni



A vítima foi socorrida e levada ao Hospital Santo Amaro, onde foi constatado que ela sofreu fraturas expostas e precisará passar por cirurgia. Por volta das 18h50, a mulher fazia exames de Raio-X. A identidade da vítima não foi revelada pelo hospital.

De acordo com a Ecovias, concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a colisão ocorreu às 17h16, quando o caminhão acabou prensando a moto contra o muro divisório das duas pistas. Uma faixa da rodovia precisou ser bloqueada por 20 minutos para atendimento, mas já está liberada. (Foto: Irandy Ribas/A Tribuna)

OPINIÃO: Para existir progresso tem que haver sacrifícios (Luiz Fernando Cunha Bueno)

Fico pensativo e triste com algumas situações que vejo acontecer em nossa cidade. Primeiro há muito tempo, mais de 50 anos, eu ouço todo mundo reclamando que tem que ter uma ponte para a travessia entre Guarujá e Santos. Dizem que os serviços da Dersa é muito ruim, as filas, etc. e tal. Ai começou-se a falar em ponte. Houve muito “conversório”, como dizem na série “Saramandaia”, projetos “detrasmente” que nunca saíram do blá, blá, blá. Agora há pouco tempo atrás fizeram um projeto de uma belíssima ponte que seria cartão postal da Baixada, construíram atémaquete que foi inaugurada pelo governador e seus pares que a maioria acusa de ter sido mais um engodo eleitoral, mas o projeto inicial desta mesma ponte tão anunciada e com maquete inaugurada, teria que ter seu trajeto mudado pois haveriam problemas para as desapropriações na Avenida Adhemar de Barros. Teria que passar pelos manguezais e terminar ali na ponte, próximo a Dow Química. Nada mudaram no projeto e começou-se a falar em túnel, e agora apresentam um projeto para um belíssimo túnel, algo que no vídeo parece que se está na Europa, bem eu não conheço a Europa, mas dizem os que conhecem que se parece com projetos de primeiro mundo. Mas como estamos no Brasi,l logo aparecem os que são contra tudo, os que são contra os desapropriados e os que são a favor, também tem os que não querem o beneficio e os que querem e tem os que já estão sentindo falta das filas e das balsas.

Eu não sou entendido e vi o projeto de longe e no vídeo. Mas conversei com algumas pessoas que entendem muito de projetos e do projeto e de desapropriações. E estes técnicos me garantem que isso será muito bom a todos, que para haver progresso tem que haver sacrifícios, basta haver uma política de boa gestão que tudo vai se acertar.
Dizem que do lado do de cá lá, em Vicente de Carvalho, ou como querem os emancipalistas, Itapema Paulista, mais de 1200 famílias serão desapropriadas e desalojadas. Outros dizem que destas, só 27 tem escrituras ou documentos registrados com títulos de propriedade, as outras são invasões e, estas pessoas, só receberiam o que tem dentro do seu cafofo ou barraco ou casinha ou sei lá qual a denominação que queiram dar.

Por isso se precisa de uma boa política de gestão habitacional e humanística para estas pessoas, tem que se ter muito cuidado em criar projetos do "Minha Casa, Minha Vida", e não sair beneficiando assessores, parentes amigos e asseclas, e sim quem realmente ter que sair do seu lar. Mas que é inevitável o túnel ou a ponte isso é.
Outra coisa é que pelas leis de meio ambiente é difícil fazer ponte ou túnel em qualquer lugar, este projeto deve ter sido estudado por profissionais do ramo e baseados em informações das duas administrações e tudo o mais que esteja à disposição dos mesmos. Ou será que se trata de maus um engodo eleitoral de todos os envolvidos politicamente?

Eu só acho que os que são contra, são contra tudo. Tem alguns que até são contra suas próprias existências. Vamos sim apoiar esta obra magnífica com condição de criar melhores habitações para os que terão que sair de seus lares por mais que sejam casebres, barracos e palafitas, são seus lares. E que venha o progresso mesmo contra a vontade dos eternos descontente, os que precisas se tornarem alvos da mídia para aparecer e fazer de tudo para estar em evidência.





Luiz Fernando Cunha Bueno


domingo, 22 de setembro de 2013

Médicos estrangeiros se apresentam em Guarujá nesta segunda-feira


Os médicos estrangeiros integrantes do Programa Mais Médicos chegam ao Guarujá e se apresentam na Secretaria da Saúde  nesta segunda-feira (23), a partir das 9h30. Três médicos foram confirmados.


Guarujá receberá as médicas: Lucia Daihana Godoy Lopez, Jazmin Rocio Ruiz Dias Venialgo e Andres Eduardo Larrovere Vasquez, duas paraguaias e uma venezuelana. Em relação aos outros médicos, a secretaria explica que, segundo a informação do Ministério da Saúde, os quatro tiveram problemas com a documentação.

Pela previsão do Ministério da Saúde, Guarujá deveria receber 11 médicos – quatro brasileiros e sete estrangeiros. Os brasileiros não se apresentaram, um estrangeiro desistiu e três tiveram problemas com a documentação. Segundo a prefeitura de Guarujá, caberá ao Ministério da Saúde resolver se o número de médicos será mantido e se novas seleções contemplarão Guarujá. (G1)

sábado, 21 de setembro de 2013

Guarujá pede socorro a Santos para resgatar vítima de acidente


Uma viatura do Corpo de Bombeiros de Santos precisou ser acionada, na quinta-feira, pela equipe de resgate de Guarujá para atender uma vítima de colisão entre veículos, já que a corporação na cidade não tem efetivo suficiente. O Samu também não pode prestar socorro, pois estava com suas ambulâncias em outras ocorrências.

O acidente, entre um ônibus e um automóvel, ocorreu no Jardim Boa Esperança. Com o impacto a motorista do automóvel sofreu fratura no pescoço e, apesar da gravidade do acidente, se recupera no Hospital Santo Amaro.

O atendimento foi feito pela equipe de uma viatura autobomba, carro para combate a incêndios, que realizou os primeiros socorros e imobilizou a vítima, no entanto os bombeiros não puderam remover a motorista por falta de equipamento adequado. Conforme os bombeiros, a viatura que atende esse tipo de acidente e as três únicas unidades do Samu, em operação no Guarujá, estavam em outras ocorrências, por conta disso foi solicitada uma equipe de resgate de Santos para a retirada da vítima do carro e encaminhamento ao hospital.

A família da motorista reclama da demora na remoção e considera absurdo esperar pelo socorro da cidade vizinha que demorou quase duas horas para chegar.


Em nota, a prefeitura de Guarujá informou que já foram solicitadas ao Ministério da Saúde mais quatro ambulâncias para o Samu para reforçar o atendimento. (Com informações de A Tribuna/Foto: Solange Freitas)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Famílias terão que deixar barracos no Perequê em dez dias



Cerca de 30 famílias que residem em submoradias no final da Praia do Perequê, numa região localizada dentro da mata do Parque Estadual Chico Mendes (área de preservação ambiental), têm até dez dias para deixar a área. A reintegração de posse chegou ao conhecimento dos moradores daquele espaço nesta sexta-feira. Porém, muitos alegam não ter para onde ir. 

Este é o caso do motorista Josuel Guedes, de 38 anos, que morava na Vila Edna, em Guarujá, quando há cerca de três meses adquiriu um terreno por R$ 2 mil no Parque Estadual. Com aproximadamente R$ 6 mil e a ajuda de amigos, conseguiu montar um barraco no local.

Na manhã desta sexta-feira, ele estava trabalhando quando recebeu o telefonema de uma vizinha para informá-lo de que seu barraco seria demolido. Ele foi o mais rápido que pôde até o local e viu que, na verdade, derrubaram apenas a cerca da residência. Entretanto, recebeu uma notificação para que termine a demolição, recolha os entulhos e saia do local em até 10 dias.

“Não tenho para onde ir. Não é possível sair assim na pressa de uma casa”, disse ele, que vive no local com a esposa e duas filhas.

"Fomos pegos de surpresa", desabafa a desempregada Shelsear Enidio de Novaes, de 34 anos, que também alega não ter para onde ir. Segundo ela, que veio de Brasília há um ano e mora na área com três filhos, a Prefeitura não notificou sobre operação que iniciou-se nesta manhã. Além disso, a desalojada disse que não sabe o que fazer, já que não sabe se receberá auxílio da Administração Pública. 

A ação de contenção de invasões foi realizada pela Prefeitura em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE). O documento visa combater as ocupações irregulares. Guarujá tem aproximadamente 1/3 de sua população, composta por aproximadamente 300 mil pessoas no total, vivendo em áreas irregulares.

Além de algumas cercas, dois barracos que estavam fechados foram demolidos. As famílias notificadas afirmam que vão recorrer a um advogado para evitar a derrubada de suas casas. "Não temos para onde ir. O que faremos em 10 dias?", disse Simone Carla da Silva, de 24 anos. Ela mora no local há cerca de 1 ano. 

"Pagava R$ 300,00 de aluguel e soube desse lugar. Meu marido ficou desempregado e com o dinheiro da rescisão construímos um barraco."

Alguns dos moradores já avisaram que, se houver demolição, voltarão a construir no local. Segundo a Prefeitura, caso não haja acordo, a situação será encaminhada para o Ministério Público.(Foto: Alexsander Ferraz/ AT On Line)

Viabilidade econômica do distrito depende da criação do Porto de Guarujá


A Câmara Municipal de Guarujá  realizou na quinta-feira (19/9) reunião aberta para tratar da criação do Porto de Guarujá e a viabilidade da possível emancipação político-administrativa de Vicente de Carvalho. 
O encontro foi promovido pelas comissões de assuntos relevantes de ‘Portos’ e de ‘Emancipação’ e teve como palestrante o consultor financeiro Rodolfo Amaral.

Para o analista, a busca para criar Porto de Guarujá, hoje conhecido como Margem Esquerda do Porto de Santos, deve ser tratada como prioridade pelos poderes Legislativo e Executivo, uma vez que por não possuir legitimidade jurídica, não há uma separação contábil de arrecadação da margem esquerda, o que representa um prejuízo milionário para Guarujá e Vicente de Carvalho, 

Na Casa tramita um projeto de lei que cria o Porto de Guarujá que foi encaminhado para as comissões da Câmara em agosto e que em breve será pautado para votação. 

Guarujá quer ter a sua justa parte em torno da movimentação portuária e, para isso, precisa criar oficialmente o Porto de Guarujá, com personalidade jurídica própria, para que possa ter uma contabilidade própria sobre tudo que o nosso Porto movimenta. 

Rodolfo Amaral também destacou a atuação da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) como uma questão a ser acompanhada de perto pelos vereadores. Pois caso a empresa continue a desrespeitar os acordos de contratação de mão de obra, sem contar com a intermediação dos sindicatos, irá causar desequilíbrio mercadológico, fazendo com que os terminais situados em Guarujá percam demanda, logo, arrecadação para o município. 

Emancipação

Sobre os tratados para a possível emancipação político-administrativa de Vicente de Carvalho, após a exposição de dados foi consenso que a viabilidade econômica do distrito depende bastante da criação do Porto de Guarujá, que por se situar em Vicente de Carvalho, seria uma das principais fontes de receita do novo município.

“Por isso a importância das Comissões atuarem juntas, a criação do Porto de Guarujá é fundamental para o desenvolvimento do município como um todo, que irá beneficiar a todos. E se porventura houver a separação, Vicente de Carvalho terá automaticamente o seu próprio porto. De certa maneira, ambas as causas estão interligadas”, disse Benzi. 

Ao final do encontro, foram definidas três medidas primordiais por parte das comissões: a criação do Porto de Guarujá, ocasionando sua legalidade jurídica; o acesso do município ao sistema informatizado de movimentação portuária (Porto Sem Papel) para que possa se fiscalizar e ter o controle de quantos navios atracam no cais guarujaense; e entrar na briga acerca das operações da Embraport, a fim de garantir a competitividade justa entre os terminais situados na área de Porto Organizado.

Pautação

A propositura da criação do Porto de Guarujá deve ser pautada para votação já nas próximas sessões. Caso seja aprovada e sancionada, a proposta será levada para os âmbitos Estaduais e Federais pelas comissões legislativas. 

O projeto ganhou mais força quando, em julho deste ano, uma comissão de vereadores de Guarujá foi até Brasília pedir o apoio no Senado Federal para a formulação de uma lei federal que garanta uma divisão mais justa dos recursos portuários gerados pelas empresas, hoje recolhidos quase que exclusivamente por Santos


Caso fosse separado hoje do cais santista, o Porto de Guarujá já nasceria como o segundo maior do Brasil, com 4,0 milhões de m² e ainda com grande área para expansão se considerar a região do Retroporto e do Complexo Industrial Naval de Guarujá (Cing). Fator que elevaria exponencialmente a representatividade de Guarujá nos cenários nacional e internacional.

Incêndio atinge apartamento em Pitangueiras


Um incêndio destruiu um apartamento na noite desta quinta-feira (19) no Edifício Gaivota, na Barra Funda. Os bombeiros conseguiram conter as chamas e ninguém ficou ferido.

Os bombeiros chegaram em dez minutos, mas por falta de equipamentos no prédio, tiveram dificuldades para controlar o fogo.”O prédio é antigo, ele não tem sistema de hidrantes, o bombeiro teve que subir com todas as mangueiras, até o 4º e 5º andar. Mas foi o tempo só de subir com as mangueiras e combater o fogo”, afirma o tenente dos bombeiros Thiago Pinheiro.


Segundo os vizinhos, o incêndio começou no ar-condicionado e se espalhou rapidamente. O zelador do prédio contou que o proprietário é de Campinas e não tinha ninguém na hora do incêndio. (foto: Reprodução Bom Dia SP)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fátima Khalil deixa chefia de gabinete da Prefeitura de Guarujá


A Ação Civil Pública, fartamente documentada, patrocinada pelo escritório do advogado Sidnei Aranha contra a Prefeitura Municipal de Guarujá, a prefeita Maria Antonieta de Brito, Fátima Ali Khalil, seus parentes próximos e empresas ligadas à família, por suspeita de irregularidades e favorecimento em licitações públicas, pedindo o afastamento, bloqueio dos bens dos envolvidos, suspensão de pagamentos dos contratos sob suspeição, teria sido a causa da exoneração da chefe de gabinete Fátima Ali Khalil, transferida para a Secretaria de Esportes, mas não para assumir o comando da pasta, e sim para função de secretária-adjunta. Para a chefia de gabinete, a prefeita nomeou o ex-vereador e atual secretário de Relações Institucionais Candido Garcia Alonso.

A Administração Municipal justifica as mudanças como parte de ajustes administrativos que a prefeita Maria Antonieta está realizando após o término dos trabalhos do Plano Plurianual.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Operação Saturação: Rota vai ficar em Guarujá até que os índices de criminalidade tenham caído


Os índices de criminalidade na Baixada Santista alertaram a Polícia Militar que, desde ontem, implantou em cinco cidades da Região a Operação Saturação. De acordo com o Comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar do Interior (6º BPMI/I), coronel Ricardo Ferreira de Jesus, o efetivo da PM conta, pelas próximas semanas, com Comando de Policiamento de Choque em alguns pontos estratégicos para combater, principalmente, roubo e receptação de veículos, homicídios e tráfico de drogas.

Além dos cerca de 4 mil policiais militares que atuam nas 23 cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira, Ferreira de Jesus explica que o reforço do policiamento de choque começou a atuar ontem em Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão e Guarujá. Cidades que, segundo o coronel, apresentam maiores índices de criminalidade da Região.

Ferreira de Jesus, no entanto, não disse qual o efetivo do policiamento de choque deslocado para a Baixada, “por questões estratégicas”, ressaltou.

Entre os crimes de maior ocorrência, exemplificados pelo próprio coronel, que alavancaram a Operação Saturação estão roubo de carros, tráfico de drogas e homicídios. No primeiro semestre desse ano, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, ocorreram na Região 1.710 casos de roubo de veículos, 136 homicídios, e 1.224 prisões por tráfico de drogas.

Sem especificar metas, o coronel Ferreira de Jesus explica que a Operação Saturação só deve ser encerrada quando os números de ocorrências desses crimes caírem significativamente. “A Operação deve seguir pelas próximas semanas, até termos alguns resultados concretos”, disse.

O coronel explica que as ações serão realizadas a partir do mapeamento das maiores ocorrências de crimes na Região, análise criminal e planejamento específico. O policiamento de choque deve atuar com viaturas, realizando bloqueios em lugares estratégicos, e os policiais poderão se deslocar até mesmo a pé por determinadas áreas das cidades atendidas pela Operação.


Questionado se durante as ações, o policiamento de choque poderia vir a contar com a participação até mesmo do exército, Ferreira de Jesus negou e disse que o exército auxiliará a Operação Saturação apenas com ações de inteligência. (Com informações do DL/Foto: Matheus Tagé))

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Incêndio destroi barracos e deixa desabrigados no morro da Cachoeira


Um incêndio de médias proporções destruiu, no início da tarde desta segunda-feira, dois barracos localizados no morro da Cachoeira. O incidente não deixou vítimas, mas mobilizou pelo menos quatro equipes do Corpo de Bombeiros, que tiveram dificuldades para chegar ao topo do morro.

As causas do fogo ainda não foram esclarecidas, mas suspeita-se de que tenha sido um curto circuito. Moradores do local, cujo acesso é feito pela Avenida Tancredo Neves, conseguiram evitar que as chamas se propagassem para outros imóveis. Não havia ninguém ocupando os barracos naquele momento. 

Os bombeiros permaneceram até o meio desta tarde fazendo o trabalho de rescaldo. As famílias foram cadastradas para receber a locação social por meio da Prefeitura e, por opção própria, preferiram ir para a casa de parentes. (Foto: Rogério Soares/G1)

Troca de tiros deixa policial ferido na Cachoeira


Uma viatura da Polícia Militar foi atingida por vários disparos na madrugada desta segunda-feira (16). Um PM ficou ferido. Por enquanto, ninguém foi preso.

A ação aconteceu por volta das 3h, na Avenida Tancredo Neves, na Cachoeira. Segundo a Polícia Militar, os policiais faziam uma ronda de rotina no local. A viatura estava saindo de um beco quando começaram os disparos.


Houve troca de tiros entre os policiais e alguns homens. Um policial ficou policial militar foi ferido na mão, mas passa bem. Segundo a PM, foram vários disparos de diferentes calibres. Pelo menos dez disparos atingiram a viatura. Os criminosos estavam a pé e fugiram. O caso foi apresentado na Delegacia Sede de Guarujá. (com informações do G1/ Foto: Guarujá Web)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Construção do túnel vai desapropriar mais de 1.200 casas em Vicente de Carvalho


O túnel que ligará Guarujá a Santos, no está preocupando os moradores de áreas que vão ser desapropriadas para a construção da obra. De acordo com os responsáveis pelo projeto, ele deve ficar pronto no início de 2018. 

Para construção do túnel, e dos acessos, serão demolidas 1.500 casas em Santos e em Vicente de Carvalho. Estima-se que quatro mil pessoas vão ter que se mudar. 

Em Santos, 270 casas deverão ser desapropriadas, e serão pagos valores de mercado. Em Vicente de Carvalho a construção do túnel vai atingir 1220 moradias, mas como são casas em áreas invadidas os moradores vão ser encaminhados para programas habitacionais. “Nós indenizamos os bens daquela família, que ocupa uma área que não é de propriedade dela, e ela tem como opção sair ou ser encaminhados para programas de assentamento e programas habitacionais”, explica o coordenador do projeto Dersa Estanislau Marcka.

O túnel submerso vai ter 762 metros de extensão todo feito com módulos de concreto pré-moldado. No lado de Santos, a pista vai começar nos bairros do Macuco e Estuário. Em Guarujá, o acesso será por Vicente de Carvalho. “Nós vamos fazer uma pré-qualificação até o final do ano, e lá para março nós temos uma licitação. As empresas pré-qualificadas apresentam as propostas e a previsão é iniciar no final de junho, começo de julho. O prazo de execução está estimado em 44 meses, isso dá começo de 2018, iniciando em julho de 2014“, finaliza.



A Dersa vai realizar duas audiências públicas em novembro, uma em Santos e outra em Guarujá, para discutir com a população detalhes desse projeto e a partir da próxima vai criar duas centrais de relacionamento, uma em Santos e outra em Guarujá, para que as pessoas possam ir até esses locais e conhecer detalhes desse projeto. Os interessados vão saber quais casas serão demolidas. Em Guarujá, a central vai ser instalada na sede da prefeitura, e vai funcionar de segunda a sexta-feira. (com informações da TV Tribuna)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Descida da serra pela Anchieta tem limite de velocidade reduzido


O limite máximo de velocidade na descida da Serra do Mar pela rodovia Anchieta será reduzido de 60km/h para 50 km/h para todos os veículos de passeio, ônibus e caminhões a partir desta quarta-feira (11), anunciou a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Segundo a Artesp, o novo limite valerá do quilômetro 40 ao quilômetro 52. 

Com a redução, a Artesp pretende uniformizar a velocidade, que varia entre 50km/h e 60km/h em alguns trechos e, com isso reduzir riscos de acidentes. 

De acordo com técnicos em segurança da Artesp, a existência de dois limites de velocidade máxima no trecho de serra provoca a falsa sensação do término do trecho em declive da pista, o que pode aumentar os riscos de acidentes. 

Embora o número de acidentes tenha diminuído no trecho onde será implantada a mudança - passou de 81 nos oito primeiros meses de 2012 para 72 no mesmo período de 2013 - o número de caminhões envolvidos nas ocorrências aumentou - foram 61 em 2012 contra 79 nesse ano.

Do dia 11 até 30 de setembro os motoristas não serão multados por excesso de velocidade, mas, a partir de 1º de outubro, os usuários que trafegarem além do limite de 50 km/h na descida da serra poderão ser autuados nas lombadas eletrônicas, radares fixos ou pela Polícia Militar Rodoviária.


Os motoristas serão comunicados sobre a alteração por faixas, placas e painéis eletrônicos de mensagem colocados pela Artesp. (Fonte: Artesp)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Medo e insegurança voltam a atormentar usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes


Se não bastassem os constantes congestionamentos no Sistema Anchieta-Imigrantes em direção à Baixada Santista, seja por conta do excesso de caminhões, acidentes ou manifestações que bloqueiam as vias, os motoristas também são obrigados a conviver com o medo e a falta de segurança que rondam alguns pontos das duas estradas. No domingo, um arrastão na Pista Sul da Anchieta trouxe à tona esse antigo problema, há anos sem solução.

Um dos trechos mais críticos é o final da Anchieta, entre Santos e Cubatão. Foi nessa região que algumas pessoas passaram por momentos de terror e tensão há dois dias, enquanto ficavam presos em mais uma ocorrência de lentidão. 

“Percebi que de repente tudo parou. Alguns carros e motos voltavam na contramão e os motoqueiros diziam para não descer, pois estava acontecendo um arrastão. No carro ao lado do meu tinha uma mulher que só gritava e chorava”, disse o jornalista Bruno Cardoso, que evita descer a Serra depois do almoço por saber que encontrará a Imigrantes fechada.

Com a vinda dos turistas para a região no final de semana, a Ecovias costuma implantar a operação subida 2x8. Nesse caso, as duas pistas da Imigrantes e a Norte da Anchieta ficam voltadas para os que retornam à Capital e a Pista Sul da Anchieta fica sendo a única opção em direção ao Litoral. 

“Só fica a Anchieta para descer e eles não tomam nenhuma medida de segurança. Vou começar a descer domingo ou segunda de manhã”, mencionou Cardoso. 

Márcia Regina Pereira passou por situação parecida há cerca de um mês, no Casqueiro, em Cubatão: “Eu vinha de São Paulo, estava trânsito para descer a Serra. Quando chegamos lá embaixo, meu marido resolveu entrar no Casqueiro em busca de um posto de gasolina, mas não tinha e voltamos para a pista. Eles (assaltantes) estavam no meio da pista. Meu marido teve que diminuir. Eles já vieram com arma em punho dizendo para pararmos e deram uma coronhada para abrirmos o vidro. Levaram celular, GPS, e R$ 180,00”, contou Marcia, que, como a maioria das vítimas, não fez Boletim de Ocorrência. 

A moradora da Baixada também criticou a falta de policiamento. “Vou passar a noite na delegacia pra quê? Levamos o prejuízo. Íamos só virar estatística, porque ninguém faz nada. Não tinha ninguém para pedir ajuda, do começo ao fim”, afirmou. 

Mas nem sempre é necessário trânsito lento para os bandidos agirem. Uma das técnicas usadas pelos assaltantes é lançar pedras na pista, forçando os motoristas a parar. Recentemente, na Imigrantes, um ônibus fretado foi vítima dessa ação de marginais, um pouco antes da interligação. 

“Estávamos voltando para Santos. Na altura de Diadema, ao passarmos por um dos viadutos, atiraram uma pedra para que o ônibus parasse. Na hora houve pânico. O motorista não parou, pois sabia que poderíamos ser assaltados. Como o vidro espatifou, paramos em um posto rodoviário, onde o polícia disse que não era o primeiro caso”, explicou o jornalista Willians Ribeiro, que faz o trajeto todos os dias.  ( Lyne Santos/ Foto: Claudio Vitor Vaz)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dobra o número de assaltos a ônibus em Guarujá


Em 15 anos de profissão – cinco deles no transporte público de Guarujá – o motorista de ônibus R., de 52 anos, nunca tinha sido assaltado. Mas em março deste ano, em apenas uma semana, tudo mudou: ele foi alvo de marginais duas vezes, na Vila Áurea, em Vicente de Carvalho. Nos dois casos, os bandidos, que aparentavam ser menores de 18 anos, solicitaram a parada do veículo como se fossem passageiros.

Na segunda ocorrência, ele levou um tiro no rosto. “O moleque mandou eu levantar para me revistar. Ele deve ter achado que eu ia reagir e deu o tiro. A sorte é que era uma garrucha de chumbinho e o estrago não foi grande”.

O saldo do crime para os bandidos: R$ 7,00, do caixa do ônibus. Já para o motorista, três dias de internação, 15 dias de licença e um trauma para o resto da vida. Ele conseguiu se recuperar, mas voltou ao serviço assustado, achando que poderia ser assaltado de novo a qualquer momento. 

O medo se confirmou um mês depois, em outra linha, na Estrada de Pernambuco. Um marginal o ameaçou com uma faca e levou cerca de R$ 20,00. “Dessa vez pensei em desistir. Tirei férias e resolvi voltar, contra a vontade da minha família. Gosto do que faço, da empresa. Mas ainda me sinto assustado. Só faltam três anos para eu me aposentar. Quem assalta ônibus não são os bandidões. É essa molecada menor de idade”.

No final de julho, o suspeito que ameaçou R. com uma faca foi preso. Ele foi reconhecido por 13 motoristas. Reiver de Araújo, de 19 anos, chegou a dizer que cometeu os crimes porque “está no sangue”.

Dois por dia

Por mais assustador que possa parecer, o caso de R. está longe de ser incomum. Entre janeiro e julho deste ano, 365 assaltos a ônibus foram praticados em Guarujá. É o equivalente a 52 por mês – mais de um por dia. E o pior: o número aumentou 92% em relação ao mesmo período de 2012, quando 190 veículos foram roubados.

Além do trauma para motoristas e passageiros, a bandidagem provoca outra seqüela: a demora dos ônibus. 

Nesses sete meses, o transporte coletivo deixou de realizar 460 viagens por causa de assaltos, já que os motoristas precisam ir a uma delegacia lavrar o Boletim de Ocorrência. 

Os números foram informados pela concessionária à Diretoria de Trânsito e Transporte de Guarujá (Ditran), 
No mesmo período, foram registrados 2.679 roubos em Guarujá, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.

Ataques

Além dos assaltos, há ainda os casos em que os marginais incendeiam os ônibus. Isso aconteceu com cinco veículos este ano. Esses episódios deixam na mão os passageiros que moram em comunidades carentes: o transporte coletivo simplesmente some, seja em determinados horários ou integralmente.

Segundo a diretora da Ditran, Quetlin Scalioni, isso ocorre por orientação da própria Polícia Militar à Translitoral, a concessionária, para que não se arrisque a vida de funcionários e passageiros. “Isso já aconteceu na Vila Edna, Vila Zilda, Vila da Noite, Prainha”, afirmou.

Disso resultou até uma reunião entre Prefeitura, Translitoral e membros da Associação de Moradores da Prainha, onde os ônibus não estavam circulando depois das 18 horas. “O presidente da associação se comprometeu a interceder junto à comunidade para pedir colaboração”. (Simone Queirós)



Motoristas são vítimas de arrastão na Via Anchieta


Motoristas que ficaram presos no congestionamento da Via Anchieta, na noite deste domingo, foram vítimas de arrastão e passaram momentos de terror no trecho de serra.

O SAI estava funcionando na Operação Subida 2x8, com as duas pistas da Imigrantes e a Norte da Anchieta voltadas para a capital paulista. Com isso, a Pista Sul da Anchieta era a única opção para aqueles que vinham à Baixada Santista e registrava lentidão naquelas proximidades, num trecho de sete quilômetros. 

Segundo testemunhas, por volta das 19 horas, bandidos se aproveitaram da lentidão na altura dos bairros Cota, em Cubatão, e praticaram vários assaltos. Entre as vítimas estava Graziela Rodrigues, acompanhada do pai, José Luís dos Santos, da mãe, de uma prima e de uma criança de 5 anos. Quem dirigia o veículo era o pai da moça.

Eram cerca de 18h30 quando a família passava pela Pista Sul da Via Anchieta, na altura da Cota 95. José Luís logo notou marginais descendo do morro em direção aos carros.

'Eu desconfiei na hora e disse: É assalto''. Os vidros do veículo estavam levantados, mas um dos bandidos bateu, pedindo para abrir. José Luís não abriu, e o marginal deu uma coronhada na janela, obrigando-o a baixar. ''Ele já foi pedindo tudo que tínhamos. Dei meu relógio''. Assustada, a filha de José Luís deu dinheiro ao marginal. ''Acho que eram uns R$ 20. Nem vi quanto era. Amassei e dei''.

Graziela conta que, em um certo momento, quando uma BMW passou por outros motoristas, um dos marginais chegou a atirar na direção do veículo, com o objetivo de intimidar. Logo depois, os bandidos seguiram para o carro de trás de onde estava a jovem, e seguiram praticando mais assaltos. 

Mesmo assustada, Graziela disse que não sabe se a família vai registrar Boletim de Ocorrência e contou que não presenciou nenhum policial rodoviário ou agentes da Ecovias no local. ''A gente faz BO e o que acontece? Nada''. 

Na contramão

O corretor de café Raul Henrique de Castro Rocha contou que estava dentro do carro com a esposa quando testemunhou a ação dos criminosos.

“Eram vários garotos, vi quando pelo menos quatro cercaram o carro na frente do meu. Os motociclistas seguiram na contramão para fugir deles”, conta.

Não bastasse o susto, o que mais indignou o santista foi a ausência da Polícia Rodoviária no trecho. Ele diz que também tentou contato com a Ecovias, concessionária que administra as estradas, mas o telefone estava congestionado.

Procurada, a Ecovias informou que recebeu chamado para verificar a possibilidade de arrastão na Anchieta e o repassou à Polícia Militar Rodoviaria. (Com informações de Débora Pedroso/ AT On-Line)

sábado, 7 de setembro de 2013

Entrevista com o advogado Sidnei Aranha


Qual é o seu posicionamento em relação à emancipação do distrito de Vicente de Carvalho?
Sou a favor de tudo aquilo que possa beneficiar Vicente de Carvalho e Guarujá. Tudo aquilo que possa trazer bem estar social, desenvolvimento e crescimento econômico eu sou a favor, mas penso que antes de discutir a emancipação existem algumas questões mais imediatas para serem discutidas, como por exemplo a revisão do Plano Diretor, como o próprio jornal o Itapema pontuou de maneira brilhante e oportuna com a entrevista do arquiteto Cláudio Rodrigues. Claro que a emancipação é importante, mas a gente só pode discuti-la depois que o Congresso Nacional e as Assembléias estaduais definirem quais são os parâmetros para esta emancipação. Nós ainda não temos uma lei que estabeleça os requisitos para a emancipação. A partir disso, de um plano de viabilidade econômica, de um planejamento, que a gente possa afirmar com segurança que a emancipação não traz mais problemas que benefícios à população, a discussão passa a ser importante porque se a gente discutir este assunto hoje, apenas motivados pela emoção e num momento que antecede uma eleição no ano que vem, além de estar se aproveitando de um oportunismo político estaremos incorrendo no mesmo erro da eleição de 2012.

Como assim?
Na eleição de 2012 a gente só estava discutindo quem era o candidato mais honesto e não quais eram os projetos dos nove candidatos para a cidade e hoje a população está arrependida por ter discutido de forma emocional e tão pouco racional a reeleição da prefeita e a sucessão política em nossa cidade. Temos que evitar que o mesmo ocorra com a discussão da emancipação. Penso que ela deve ser pautada pela razão e não pela emoção.

Qual seria um bom argumento racional para ser considerado nesta discussão?
Há três anos, o IPAT, instituto de pesquisa ligado ao jornal A Tribuna  de Santos fez uma pesquisa na região e apontou que em 2030 a maior cidade da Baixada Santista será Praia Grande e a segunda maior será Guarujá, sendo que nos picos da temporada de verão, Guarujá passa a ser a primeira. A gente não pode abrir mão desses estudos e dessas projeções. Penso também que a discussão tem que passar pelo meio acadêmico, pelas universidades. A UNAERP, quando recebeu a concessão do prédio público que ocupa hoje, se comprometeu a apresentar estudos e pesquisas sobre assuntos que influenciassem no dia a dia da população da cidade. Isso consta do contrato entre a Prefeitura Municipal de Guarujá e a Fundação Fernando Lee, e eu aproveito esta oportunidade e peço por meio do jornal O Itapema, que a secretária de Educação, Priscilla Bonini Ribeiro, que é dona da UNAERP, também entre nesse debate e realize estudos neste sentido, já que a universidade tem uma excelente faculdade de Direito, os professores podem nos dar a orientação no ponto de vista jurídico, a UNAERP tem cursos de Logística e Gestão Portuária, os melhores professores de gestão de Porto estão lá e curso de Administração de Empresas, então melhor que ninguém, eles têm condições, pela qualidade do corpo de professores que tem e eu posso atestar isso porque fui professor da instituição, de apresentar um amplo estudo de viabilidade econômica do distrito, evidentemente sem cobrar nada, sem simpósios milionários, já que existe o dispositivo contratual. Nós temos que discutir a emancipação de maneira que ambas as partes da cidade sejam beneficiadas.

Existe uma corrente que afirma que a arrecadação do Itapema só com a atividade portuária já viabiliza a criação do novo município, qual a sua visão?   
Penso que pautar a emancipação só na movimentação de cargas e na expansão portuária tem algumas conseqüências. Vou dar como exemplo o município de Cubatão que cresceu apenas no setor industrial. Teve como sua principal fonte de arrecadação a atividade industrial durante anos, e na primeira crise industrial, que aconteceu recentemente, Cubatão teve uma queda brutal de receita que obrigou a prefeitura a fazer uma elevação do valores do IPTU, que é o imposto primário de todos os municípios. Para que o mesmo não aconteça em médio prazo no novo município, temos que discutir com absoluta clareza, de forma objetiva, não só receita, mas o passivo de infraestrura, os passivos que uma emancipação pode trazer. Volto a enfatizar que discutir a emancipação unicamente pelo viés do orgulho do itapemense, pelo ufanismo do “eu quero a minha terra” é esquecer a lição da história de todos os movimentos separatistas que aconteceram no Brasil. Outro argumento que eu escuto muito dos emancipadores é que eles querem ter um prefeito do Itapema, ora, se a prefeita Antonieta ainda mora de fato no Morrinhos, ela é a primeira prefeita   do Guarujá que mora no distrito e nem por isso ela olha por Vicente de Carvalho, na verdade não olha nem pelo Guarujá. Penso que neste momento é mais impotante  para a população reunir forças para cobrar a falta de investimentos no Itapema, para cobrar aquele descalabro que é abra que estão fazendo na Avenida Oswaldo Cruz, como já foi dito, o maior erro de intervenção urbana da história da cidade, o então secretário de obras e hoje vice-prefeito, Duíno Fernandes tem que ser penalizado por isso.

Queria voltar a um assunto que foi citado no início da entrevista, o Plano Diretor. Qual a sua opinião?
Como eu disse, ainda temos um certo tempo para discutir a emancipação, mas o Plano Diretor está aí, ele tem que ser revisto agora. O Plano prevê que poderemos ter prédios de dez andares na Vila Maia, em Santa Cruz dos Navegantes e no Perequê e como bem ressaltou o arquiteto Cláudio Rodrigues, sem infraestrutura para isso, como, por exemplo, o fornecimento de água de qualidade, que sempre foi numa das minhas lutas. A Estação de Tratamento de Água da Sabesp até hoje não foi inaugurada e nós recebemos denúncias que ela está sendo construída de forma defeituosa, sem a etapa de decantação, ou seja, vamos construir mais prédios e agravar os problemas de surtos de viroses e de abastecimento. Essa é uma discussão imediata, como é imediata a discussão do impacto que a ligação com Santos pelo túnel vai trazer para o centro do Itapema.

Se você fosse hoje o prefeito de Guarujá, qual seria a solução mais imediata para resolver os problemas que o Itapema vem enfrentando?
No meu entender, a solução seria a desconcentração de poder, que é diferente da descentralização. Com a desconcentração, a sub-prefeitura teria o mesmo poder que, por exemplo as sub-prefeituras da cidade de São Paulo têm agora no governo Haddad, com orçamento próprio, decisões e estruturas próprias.

Para terminar, qual é a sua mensagem para os nossos leitores?
Ainda dentro do foco da nossa entrevista, um aspecto que os moradores do Itapema ainda não perceberam é que a pesquisa do IPAT, que eu citei acima, aponta que em dez anos, o distrito vai ser muito mais poderoso que o Guarujá. Em dez anos quem vai mandar na cidade vai ser a força econômica de Vicente de Carvalho. Olhem que interessante, nós vamos inverter essa posição que existe hoje. Se durante décadas a política do centro de Guarujá mandou na cidade, daqui há poucos anos os grandes interesses estarão no Itapema e, por conseqüência as grandes decisões também serão emanadas do Itapema, ou seja, por si só a tendência do distrito é crescer e ganhar importância política.

(Jornal O Itapema, edição de 07/09/2013)

Aplicativo de celular 'denuncia' desde buraco de rua até pontos de assalto


Estudantes e ex-alunos da UFSCar e da USP São Carlos desenvolveram um aplicativo de celular para denunciar todos os tipos de problemas urbanos das cidades brasileiras, desde buracos de rua, pichações, lixo, mato alto, condições de equipamentos públicos até pontos de assalto.

O "Cidadera", como é chamado o aplicativo, foi lançado na semana passada e pode ser baixado no smartphone (nas lojas App Store, da Apple, ou Google Play) de graça ou acessado de um computador por meio do endereço eletrônico www.cidadera.com.

O usuário pode tirar foto da falha, descrevê-la e informar o endereço. O aplicativo faz o posicionamento por meio de um sistema GPS e mais pessoas podem "compartilhar" o problema, apertando a tecla protestar.


Ferramentas semelhantes são usadas pelas prefeituras de São Paulo e do Rio.(com informações de Folhapress) 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

OPINIÃO: Guarujá nega terceirizar Saúde (Fernando Allende)

O secretário de Saúde de Guarujá, Daniel Simões de Carvalho Costa, que está há três meses no cargo, admite que “o setor tem graves problemas e a terceirização pode ser uma solução, mas essa não é a única saída”. Admitindo que a saúde está à beira do colapso, ele debita parte dos problemas “à falta de empenho de todos os profissionais do setor”. Durante reunião mantida na semana passada com dirigentes do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv), Costa realizou uma série de críticas onde não poupou a administração municipal “que também tem sua parcela de culpa na gestão da saúde, onde falta o engajamento de médicos, enfermeiros e os demais profissionais da área para que a população receba uma melhor prestação de serviços”.

Através de comunicado divulgado nesta quinta-feira pela assessoria de imprensa da prefeitura, o secretário corrige algumas declarações divulgadas pelo sindicato na semana passada. Segundo ele, quando afirmou que “a saúde está em colapso, referia-se a do País e não à municipal”. Ressaltou, ainda, que “o serviço médico brasileiro erra quando atua somente na emergência, desprestigiando o planejamento, a atenção preventiva e o setor acaba entrando em colapso”. No comunicado, Costa também afirma que “nunca declarou ser um defensor da terceirização da saúde”.  Segundo Costa, “defende apenas a terceirização de alguns serviços, mas jamais defenderia que a prestação dos serviços de saúde à população seja prestada por empresas”.

A divulgação do comunicado, que corrige informações divulgadas por dirigentes sindicais, é uma prova incontestável de que as críticas disparadas por Costa contra a gestão da saúde no município desagradaram a prefeita Maria Antonieta Brito. Mas, a presidente do sindicato, Márcia Rute Daniel Augusto, continua afirmando que o secretário realizou várias críticas à administração da saúde e defendeu a terceirização como saída para uma prestação de serviços com qualidade para a população. No entanto, a retratação de Costa e as afirmações da dirigente sindical não mudam a realidade do setor em Guarujá, onde unidades básicas de saúde, como a de Vicente de Carvalho que funciona em um imóvel deteriorado e faltam medicamentos e equipamentos. (Olhar Regional/ Blog do Allende/ G1)




Fernando Allende 
editor de política 
do jornal A Tribuna

Exposição de orquídeas terá aproximadamente 800 espécies


A Associação dos Orquidófilos de Guarujá, realiza entre esta sexta-feira (6) e domingo (8), a 15ª Exposição de Orquídeas no município. Aproximadamente 800 espécies da flor serão expostas.
Segundo a organização, cerca de 60 expositores da Baixada Santista, Grande São Paulo, Interior do Estado e Minas Gerais participarão do evento. Os participantes estarão aptos a tirar dúvidas a respeito do plantio e cuidados com a flor. Haverá ainda premiação para as melhores espécies nacionais, estrangeiras, híbridas e miniorquídeas.

O evento será realizado no Vila Souza A.C, localizado na avenida Dr. Artur Costa Filho, nº 282,  e estará aberto a visitação no dia 6, das 12h às 20h, no dia 7 das 9h às 20h, e dia 8 das 9h às 17h.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Militares de Guarujá vão para o Haiti em missão da ONU


120 militares de Guarujá e São Vicente receberão, na manhã desta quinta-feira, no 2º Batalhão de Infantaria Leve do Jardim Guassu, em São Vicente, o gorro azul, símbolo dos militares que fazem parte das forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Os militares da Baixada Santista farão parte do 19º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (Brabat), que seguirá para o Haiti em novembro deste ano.

No total, mais de 1.200 militares integrarão a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), sendo 850 do Exército Brasileiro, sediados no Estado de São Paulo. São Vicente e Guarujá formarão uma das sete companhias que compõem o Batalhão. Os selecionados para a missão são todos voluntários, que tenham atendido os critérios físicos, médicos, psicológicos e funcionais, de forma que atendam as necessidades da missão.

A Minustah foi criada pela ONU em 2004, com o objetivo de estabilizar o Haiti, que se encontrava em uma guerra civil desde 2000 e que poderia comprometer a paz da região. Liderada pelo Brasil, cerca de 50 países já fizeram parte da missão que, em junho de 2014, completa dez anos.



Haiti precisa de ajuda

Em nota, a Seção de Comunicação Social do Brabat informa que "a ida desses militares é fundamental para apoiar ao Haiti, um país que precisa de ajuda". Na permanência dos militares no local, serão realizadas ações de segurança (patrulhas, segurança de pontos sensíveis, por exemplo), ações humanitárias (atendimento médico, dentário, distribuição de alimentos) e de apoio ao governo e à população, de forma que a estabilidade seja mantida.

Os voluntários estão recebendo treinamentos específicos, como patrulha, técnicas de abordagem, treinamento físico, legislação internacional, direitos humanos e idiomas.

O que é

O gorro azul l é uma ramificação do Capacete Azul, o símbolo dos soldados que compõem as Forças de Paz da ONU. Ele foi criado em 1948, quando a ONU enviou as primeiras forças de paz para atuarem nos conflitos armados do Oriente Médio. Para deixar claro que se tratava de uma Força Multinacional, sem envolvimento com o conflito, foi utilizada a cor azul, a mesma da ONU, e as letras UN (United Nations) em branco, resultando nome reconhecido internacionalmente.