Com um comércio forte, porto e
população fixa de mais de 160 mil habitantes (mais numerosa que a sede, que
totalizava em 2010 cerca de 124 mil moradores, segundo o último Censo do IBGE),
o distrito de Vicente de Carvalho vive um momento promissor com a perspectiva
de implantação de projetos de grande impulso econômico e imobiliário, como
aeroporto, túnel intermunicipal e ampliação área retroportuária.
Dentro deste quadro e com a
expectativa de aprovação pelo Senado e sanção da presidente da República da lei
que flexibiliza a criação de novos municípios, volta à tona uma idéia discutida
pela primeira vez no final da década de 1950: a emancipação do distrito.
Um grupo de moradores de Vicente de Carvalho criou o Movimento pela Emancipação
de Vicente de Carvalho (MEVC), que há cerca de duas semanas começou a coletar
assinaturas com o objetivo de trazer autonomia ao velho Itapema.
Para protocolar o pedido de emancipação na Assembleia Legislativa, conforme
determina a lei que está em vias de ser aprovada, são necessárias 20.643
assinaturas de moradores de Vicente de Carvalho, o que representa 20% do total
de eleitores (103.219).
Em duas semanas, o MEVC já conseguiu cerca de 480 nomes, sendo a maior parte
por meio de abaixo-assinados que estão nas mãos dos 14 membros do movimento.
Outras 98 assinaturas já tinham sido coletadas, até esta quinta-feira, por meio
do www.peticaopublica.com.br
Favorável à emancipação, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de
Vicente de Carvalho (CDL), Olivan Belarmino, diz: “Isso é importantíssimo para
o nosso desenvolvimento. Temos aqui duas delegacias, postos de atendimento à
saúde que podem se transformar em um hospital, comércio forte e a maior geração
de empregos da Cidade”. (Foto: Pedro Resende)
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