As chuvas que atingiram a região
recentemente e os protestos que paralisaram rodovias e vias da Baixada Santista
vão atrasar em cerca de um mês a entrega das obras da Avenida Perimetral da
Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá. Inicialmente, a Codesp previa
liberar até ontem a via expressa, que busca a segregação dos tráfegos urbano e
portuário. A expectativa, agora, é de que os trabalhos sejam concluídos entre o
fim deste mês e início de setembro.
Para que esse novo prazo seja cumprido, falta apenas finalizar as últimas
etapas do projeto, que incluem o asfaltamento, iluminação, sinalização e o
paisagismo, apontou a Docas. O término da passarela, que foi ampliada e vai
passar sobre a rodovia para que os pedestres tenham acesso à comunidade de
Conceiçãozinha, também integra os detalhes finais da obra, que começou a ser
entregue no início de maio último.
Na ocasião, foi liberado o novo viaduto, de 450 metros de extensão, construído
pelo Governo Federal às margens da Avenida Santos Dumont, na direção da Rua
Idalino Pinês, a Rua do Adubo (via que faz a ligação entre a Rodovia Cônego
Domênico Rangoni e a região portuária).
Ele foi implantado sobre a linha férrea que corre em paralelo à Santos Dumont,
eliminando o cruzamento rodoferroviário no local, que atrasava o tráfego de
caminhões e carros com destino ou vindos das instalações marítimas.
Em meados do mesmo mês, também foi entregue um trecho de 500 metros da
Perimetral. Ele foi aberto provisoriamente ao tráfego para receber os veículos
que seguem para a Avenida Santos Dumont (onde estão localizados os terminais da
região), enquanto é feita reforma na área.
Com boa parte do empreendimento já sendo entregue, a Codesp pretendia liberar
totalmente a nova via até ontem. No entanto, questões pontuais como condições
climáticas e manifestações impediram a estatal de seguir o cronograma esperado.
Conforme explicou a Autoridade Portuária, os congestionamentos gerados pelas
paralisações acabaram atrapalhando a chegada do material para a conclusão da
obra, que acabou sendo adiada.
Após o término do serviço, o trânsito portuário terá cinco faixas disponíveis,
três de entrada e duas de saída. Já no trecho urbano, serão duas faixas para o
tráfego com destino a Vicente de Carvalho e duas para o centro de Guarujá. Essa
configuração mostra que, ao contrário da Perimetral de Santos (Margem Direita),
em Guarujá não haverá o cruzamento entre os veículos de passeio e caminhões.
A obra da Avenida Perimetral é realizada pela Constran, empresa vencedora da
licitação. O valor é de R$ 51 milhões, com recursos disponibilizados pelo
Governo Federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e
administrados pela Secretaria de Portos (SEP). (Lyne Santos para Porto e Mar/ Foto:
Divulgação/ Codesp))
1 comentários:
O tráfego pesado em Guarujá, epecificamente em Vicente de Carvalho, é problema antigo. Contudo, nunca foi objeto de atenção das autoridades muncipais, desde que que se tornou um entrave na cidade, há, cerca de, 20 anos.
A prova é a obra desta matéria, planejada, orçada, executada e paga pelo governo federal.
Qual foi e quando foi a última obra importante em Vicente de Carvalho, realizada por algum prefeito ou prefeita??????
É preciso gestão profissional em engenharia de trânsito para consertar os erros do passado e planejar corretamente nosso sistema viário.
Trabalhei durante 7 anos na CET em São Paulo, e, ressalvadas as proporções urbanas, entendo que já passou da hora de criarmos uma empres especializada em Guartujá.
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