Moradores e comerciantes da Enseada estão sem água desde a última sexta-feira. A situação é crítica pra quem está
no Município.
“É um filete de água, no máximo”, resume Silvanete Gomes, funcionária de um
quiosque que fica na orla da praia, contando que o mesmo ocorre com as tendas
vizinhas.
Para se ter uma ideia, nem mesmo os chuveirinhos instalados nesses
estabelecimentos funcionavam nesta segunda. “Desde sexta-feira
quase não sai nada de água”, mostravam os atendentes Levy Alves e Thiago
Moreira, convencidos de que a situação atrapalha (e muito) o serviço deles.
“Fica ruim para limpar tudo e os clientes também reclamam demais”.
Queixas idênticas também eram ouvidas nas lojas e prédios situados na Avenida
Dom Pedro I, assim como em ruas da Vila Júlia e do Jardim Virgínia.
“Estou com minha pousada lotada de turistas, tendo que lavar os pratos numa
bacia”, esbravejava a empresária Thereza Oliveira, dizendo que nem mesmo
bombeando a água da rede com auxílio de uma máquina, conseguia garantir o
necessário para atender seus hóspedes.
Outro que também que enfrentava o problema era o aposentado Edgard Malangoni.
“É um absurdo isso. Desde sexta-feira, meu prédio só recebe água de noite. A
gente tem que racionar o que tem na caixa para não acabar tudo durante o dia”.
Resposta
Em nota, a Sabesp alegou que no final da tarde de
domingo houve uma oscilação de energia que provocou pane elétrica em um sistema
de bombeamento que atende a Baixada Santista.
A empresa afirmou que, embora tenha tomado
providências imediatas para regularizar o problema, é possível que alguns
pontos tenham sofrido redução na pressão do fornecimento. Mas que isso se
normalizará gradativamente. A estatal também disse que lamenta os transtornos. (Alessio
Venturelli/ A Tribuna On-line)
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