O governador João Doria (PSDB) garantiu que o
licenciamento ambiental para a construção da ponte entre as margens do Porto de
Santos, será aprovado em um prazo de oito meses. O anúncio foi feito durante o
evento Porto & Mar - promovido pelo Grupo Tribuna.
Em seu discurso, João Doria falou
que é favor da privatização do Porto de Santos, que hoje é de responsabilidade
do Governo Federal. "Para ser um porto de primeiro mundo, ele precisa ser
privatizado. Privatizado com aqueles que podem pagar por isso, podem investir
para o aprimoramento e podem fazer uma gestão de primeiro mundo, aumentando a
capacidade do porto, melhorando o seu calado e oferecendo condições e
facilidades competitivas para a exportação brasileira".
Durante entrevista coletiva, Doria
deu explicações sobre a ponte que será sua estrutura erguida pela Ecovias,
concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). A empresa
desenvolve o projeto e a obra em troca da extensão do contrato para exploração
do SAI. No momento, a construção da ponte está em análise na Artesp e aguarda licença
ambiental. Segundo o governador, a ponte sairá do papel.
"Já temos uma investidora. A
própria concessionária da rodovia dos Imigrantes já aceitou fazer o
investimento para a implantação desta ponte. Sem dinheiro público, com
investimento privado, fazendo disso uma obra de primeiro mundo, de forma mais
eficiente e mais rápida. E nós garantiremos a aprovação ambiental no prazo de
oito meses", falou Doria.
Os trabalhos deverão durar 36
meses, contados do início da obra, e a construção tem custo estimado de R$ 2,9
bilhões.
Projeto
Segundo
a Ecovias, o projeto é composto por uma ponte e trechos com elevados em
viadutos que somam 7,5 quilômetros. A estrutura conecta a Via Anchieta, no km
64, à Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no km 250, viabilizando, inclusive, um
segundo acesso à avenida portuária, conforme premissas requeridas pela Codesp.
O
objetivo é facilitar a integração entre as cidades de Santos e Guarujá,
proporcionar fácil e rápida movimentação logística do Porto e ser uma opção de
mobilidade urbana, somada ao sistema de balsas.
Ainda de acordo com a concessionária, a
interligação entre margens reduz o percurso de 45 km para menos de 10 km,
tornando a travessia do canal mais rápida, além de melhorar a operação de
tráfego de navios devido menor frequência das balsas, aumentar a capacidade de
circulação de bens e pessoas entre as cidades da Baixada Santista, ampliar a
oferta de empregos diretos e indiretos, atender às demandas locais de
circulação de veículos e cargas e, consequentemente, contribui para a melhoria
na qualidade de vida da população da região. (Com informações do G1)
0 comentários:
Postar um comentário