Um dia após a chegada da
seleção da Bósnia a Guarujá, a cidade enfrenta os reflexos da greve dos
trabalhadores da Terracom e a consequente paralisação da coleta de lixo
domiciliar. Segundo a Prefeitura, na manhã deste sábado, somente três caminhões
executaram os serviços nos bairros.
A paralisação dos funcionários é uma ação direta do Sindicato dos Trabalhadores
em Empresas de Asseio e Conservação de Cubatão, Praia Grande, São Vicente,
Santos, Guarujá e Bertioga (Sindilimpeza), que está discutindo o reajuste
salarial.
A paralisação dos trabalhadores, que não tem prazo para terminar, começou no
dia 2 de junho e atingiu também as outras cidades onde o Sindilimpeza atua.
“Nossa luta é para conquistar o piso salarial mínimo de R$ 1.000”, afirma a
entidade em seu site. Atualmente, o piso salarial do coletor é de R$ 785 e dos
funcionários da varrição é de R$ 755.
A Terracom chegou a fazer proposta de reajuste de 10%, que não foi aceita. Além
do aumento, os trabalhadores pedem adicional de insalubridade de 40%, licença
maternidade de seis meses e 40 horas semanais de trabalho.
De acordo com a Prefeitura de Guarujá, os serviços de varrição de rua, roçada e
capinação estão sendo executados normalmente. Para tentar amenizar o problema e
evitar lixo acumulado nas ruas, a Administação Municipal pede que os moradores
coloquem o lixo apenas nos horários de coleta. (A Tribuna)
0 comentários:
Postar um comentário