O número de homicídios dolosos
(quando há intenção de matar) caiu 19,2%, no primeiro quadrimestre deste ano,
na Baixada Santista. No período, foram registrados 42 assassinatos, enquanto em
2018, nesta época, foram computadas 52 mortes.
Os dados da criminalidade foram divulgados. na sexta-feira (24),
pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Segundo o coronel Rogério
Silva Pedro, que comanda a Polícia Militar na região, o índice é o menor desde
2002, quando os levantamentos começaram a ser realizados.
Seguindo a mesma linha, os demais crimes também apresentaram
queda, com destaque para furto de veículos, que teve redução de 34,3%. No
primeiro quadrimestre do ano passado, os nove municípios registraram 1.339
casos, ante 879 em 2019.
Assim como o número de homicídios dolosos, o índice de furto de
veículos é considerado o menor da história, bem como o latrocínio (roubo
seguido de morte).
Mesmo não tendo os melhores números desde que a SSP passou a
apurar os dados e divulgados, o comandante da PM enaltece a diminuição de
ocorrências de roubo e roubo de veículos, apontados como os mais baixos em 10
anos.
Segundo o coronel Pedro, os resultados positivos podem ser
atribuídos à integração entre a PM e a Polícia Civil. “Isso tem sido
primordial. A equipe do dr. Manoel Gatto Neto (diretor do Departamento de
Polícia Judiciária do Interior – Deinter-6) vem auxiliado muito na troca de
informações”.
Ele destaca que é feito um controle diário sobre o registro de
ocorrências e características dos crimes, o que contribui para o direcionamento
dos profissionais de segurança. “Os policiais militares e civis têm se dedicado
muito. Não adiantaria o direcionamento se não tivesse a proatividade e o grande
empenho deles nas ruas”.
Maiores
cidades
O comandante da PM destaca que é normal as grandes cidades:
Santos, São Vicente, Praia Grande e Guarujá apresentarem os maiores números de
crimes, mas aponta que o trabalho tem surtido uma queda significativa de crimes
nesses municípios.
Ele destaca por exemplo a queda em todos os quesitos em Guarujá
e a diminuição de roubos e furtos em Praia Grande. Outro ponto destacado pelo
coronel, para atingir tais números, está na retirada de armas de fogo das
ruas.
“Tivemos grande apreensão, na região, nestes quatro primeiros
meses. Recolhemos 337 armas. No ano passado, nesse período, tinham sido 413”,
finaliza. (AT)
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