Espera de até meia hora,
aperto, sufoco, bagunça. Esses são alguns dos problemas que os usuários das
embarcações que fazem a travessia entre Vicente de Carvalho (Guarujá) relatam
ultimamente.
“Às
7h30, vai muito lotada. Eles deveriam colocar as barcas maiores pra esse
horário, já que outras estão arrumando”, desabafa a analista de informação
Kelly Patricia de Aguiar, que mora no Pae Cará, em Vicente de Carvalho. “O que
acontece é que tenho que sair mais cedo de casa para não me atrasar pro
trabalho, em Santos”.
Segundo
os usuários, uma faixa avisando do descumprimento dos horários já está pregada
há mais de dois meses nas estações de embarque. E só há duas barcas antigas e uma
nova em operação.
E, com
as mudanças, o quadro com horários não vem sendo respeitado, como mostra o
motoboy Dailson Neves dos Santos, que mora no Santo Antônio, em Guarujá.
“Antes, uma barca saía e a outra chegava. Agora, a gente fica uma meia hora esperando.
E quando chega, muita gente vai em pé”.
Há quem prefira mudar o
meio de transporte pra não perder tempo na espera. “Às vezes, prefiro pegar a
catraia, porque chego mais rápido em Santos”, explica a administradora Suzane
Trajano, que mora no Jardim Cunhambebe, em Guarujá.
Dersa responde
Por
meio de nota, a Dersa disse que “lamenta eventuais transtornos” e que a LS-02
(com capacidade para 370 passageiros) volta a operar nesta quarta-feira (27).
Entretanto, não foi explicado por que ela saiu da operação nem por que demorou
tanto para voltar.
Atualmente são quatro embarcações em operação: a LS-01 (capacidade para 370
pessoas), a LS-04, e as mais velhas Canéu (190) e Itapema (185).
A
empresa destacou que “a manutenção é exatamente para garantir conforto e
segurança aos usuários”. E ressaltou que a espera pra embarque é de 15 minutos,
mesmo com estas reclamações registradas. (A Tribuna/ Foto: Edson Lopes Jr.)
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