quinta-feira, 25 de abril de 2019

Paralisação de barcas prejudica travessia entre Vicente de Carvalho e Santos



A travessia de barcas que liga o distrito de Vicente de Carvalho à Santos ficou paralisada desde a madrugada até as 07h da manhã de hoje, quinta-feira(25), causando grandes transtornos para quem utiliza os serviços. Usuários relatam espera aproximada de uma hora para realizar a travessia

O serviço de travessia, que já havia sido interrompido na tarde e noite desta quarta-feira e ficou completamente inoperante das 3h40 até o momento em que foi retomado, às 07h de hoje, apenas com a lancha Itapema, que tem capacidade de transporte de 185 passageiros, muito inferior aos 730 passageiros da barca Pae-Cará, que foi interditada pela Capitania dos Portos devido às suas condições.

Para se ter uma ideia da atual redução de capacidade, quando o serviço de travessias opera normalmente a capacidade de travessia é aproximadamente 1.360 passageiros.
Quem não quiser enfrentar a fila de ao menos 40 minutos, registrada na manhã desta quinta, pode utilizar como alternativas a travessia de catraias que sai de Vicente de Carvalho, no Guarujá, e chega no bairro do Macuco, em Santos, ou as barcas que realizam o trajeto do Ferry Boat, no Guarujá, à Ponta da Praia em Santos.

Nota da Dersa:

A DERSA lamenta os transtornos aos usuários da Travessia Santos/Vicente de Carvalho e informa que as equipes mecânicas trabalharam durante toda a madrugada na tentativa de solucionar os problemas técnicos ocorridos nas três embarcações que compõem a frota do sistema.

A Travessia foi paralisada ontem à noite das 20h15 à meia noite. Uma lancha operou até às 3h40, quando houve novamente a necessidade de ajustes técnicos, solucionados por volta das 7h de hoje (25/4). Neste momento, o serviço opera com uma lancha. 

Os técnicos seguem com os trabalhos de reparo na segunda e na terceira lancha, de forma ininterrupta, para restabelecer a capacidade operacional da Travessia o mais breve possível.
Ao assumir em janeiro deste ano, a nova gestão da DERSA encontrou um sistema com embarcações envelhecidas e uma manutenção lenta. Diante desta realidade, a atual administração tem se empenhado em agilizar o serviço de manutenção para garantir soluções mais rápidas. 

Já foram comprados novos motores e peças sobressalentes, com investimento de mais de R$ 10 milhões. Além disso, firmou contrato com uma empresa especializada na recuperação de motores, a fim de manter as unidades que ainda não requerem substituição em perfeitas condições de operacionalidade.

Visando a modernização de todo o sistema de travessias, o Governo do Estado deu início aos estudos sobre a concessão do serviço de balsas hoje administrado pela DERSA à iniciativa privada. A meta é que o sistema comece a ser modernizado já a partir de 2020. (Via: Costa Norte)


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