Dos 115 cilindros com produtos tóxicos que
estavam no Porto de Santos, 37 já tiveram o conteúdo destruído. Três gases
foram totalmente eliminados, mas os trabalhos, que acontecem a 93 quilômetros
da costa, ainda devem levar cerca de três semanas para serem concluídos.
Entre
as cargas, havia 15 cilindros com diborano, oito com diazometano, 41 com
silano, 34 com fosfina, 16 com cloreto de hidrogênio e um com trifluoreto de
boro, todos tóxicos ou explosivos. Além do diborano e o diazometano, os
primeiros a serem destruídos, o trifluoreto de boro não oferece mais risco à
população. Um sistema de lavagem de gás foi usado para esta carga e também
servirá para o cloreto de hidrogênio.
Com
isso, os produtos perdem o risco de contaminação e os cilindros podem ser
trazidos de volta ao cais santista. O trifluoreto de boro é um gás tóxico
incolor e de odor forte, utilizado como reagente químico.
Após a destruição dos gases,a balsa, as roupas da tripulação e os cilindros
serão descontaminados antes do desembarque no Porto. Segundo fonte do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o andamento dos trabalhos está dentro do previsto. (Foto: Rogério Soares/A Tribuna)
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