Guarujá não deverá ter
desfile de Carnaval em 2016. Em vez disso, as escolas se apresentarão em seus
bairros de origem, mas seguindo alguns ritos da festa tradicional. Seis
quesitos não poderão faltar: comissão de frente, bateria, baianas, casal,
enredo e samba enredo.
“Não será um bloco de Carnaval. É um novo formato, como um pré-carnaval.
Aceitamos isso com a garantia de que em 2017 haverá desfile, o que a Prefeitura
assegurou”, disse Marcos Costa, presidente da recém-criada Liga Cultural
Técnica de Educação e Cultura de Guarujá, que tratou do assunto ontem em
reunião na Secretaria Municipal de Cultura.
As escolas de samba, antes reunidas na Liga Independente das Escolas de Samba
de Guarujá (Linesg) – atualmente em vacância, agora fazem parte de um fórum
permanente na Liga Cultural, que abrange outros segmentos.
Segundo Marcos, cada agremiação carnavalesca deve receber R$ 30 mil da
Prefeitura para realizar as apresentações, que serão em datas distintas.
“Teremos
inclusive uma comissão julgadora para avaliar os quesitos obrigatórios e
classificar as escolas”, afirma Costa.
Segundo
ele, essas condições foram acertadas na reunião de ontem, mas ainda pode haver
mudanças.
“Se a
situação financeira da Prefeitura melhorar, pode ser que a prefeita (Maria
Antonieta de Brito) decida fazer um desfile centralizado”.
Prefeitura
Também
consultada sobre o Carnaval de 2016, a Secretaria Municipal de Cultura confirma
que há tratativas para a realização de um carnaval alternativo em 2016, com os
desfiles das agremiações nos bairros e com alguns quesitos a menos. “A
ideia visa também aproximar mais a comunidade das escolas de samba”.
Ainda
conforme a Secretaria de Cultura, a medida tem como objetivo manter a
festividade, que integra o calendário da Cidade, e ao mesmo tempo não deixar de
atender as prioridades da gestão pública em outras áreas, como Saúde e
Educação. (Com informações de A Tribuna/ foto: Rogério Soares)