Para identificar
criadouros em imóveis abandonados e fechados, a Prefeitura de Santos conta
agora com a tecnologia. Um drone (veículo voador não tripulado, controlado
remotamente) sobrevoa terrenos onde os agentes da Vigilância em Saúde não
conseguem entrar.
Se identificados os focos do mosquito da dengue, o proprietário recebe uma
intimação, onde é instruído a regularizar a situação no local. "Nosso
principal objetivo é eliminar os criadouros. Não queremos multar e sim orientar
esse proprietário de que dengue é uma questão de saúde pública. Ele tem um
tempo para fazer as mudanças solicitadas e depois nós voltamos ao local para
ver se foi limpo", explica a coordenadora municipal do Departamento de
Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras.
Segundo ela, com o drone, o trabalho da Vigilância fica mais fácil.
"Quando vimos que existia essa tecnologia, na hora percebemos que seria a
ferramenta ideal para ajudar na busca por criadouros. A Prefeitura faz um
mapeamento e utilizamos o equipamento em pontos estratégicos", afirma.
O equipamento, modelo
Phantom II, cedido por três meses para a Prefeitura, conta com uma câmera
acoplada que mostra, em tempo real, imagens em uma tela anexa ao controle de vôo.
Se necessário, o equipamento pode ainda gravar as imagens que estão sendo
transmitidas.A velocidade chega a 30km/h e a altura do vôo pode chegar a 700
metros. (Com informações de A Tribuna On-line/Foto: Nirley Sena)
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