A presidente do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Guarujá, Márcia
Rute Daniel Augusto, estará reunida na tarde desta terça-feira (18) com o
secretário de Saúde, Daniel Simões de Carvalho Costa. Pauta da reunião:
encontrar formas de impedir as constantes agressões de pacientes a enfermeiros
e outros profissionais que trabalham em unidades de saúde, especialmente nos
serviços de urgência. Segundo a presidente, o sindicato contabiliza duas
dezenas de agressões que, segundo ela, são motivadas pela má qualidade dos
serviços oferecidos à população. Para a sindicalista, essas agressões não podem
continuar e a maioria dos profissionais, incluindo os médicos, trabalham com
medo porque as agressões são cada vez mais frequentes.
Como os motivos das agressões são as carências dos serviços de saúde, quase
sempre provocadas por falta de equipamentos e de um maior número de
profissionais nas unidades, o que obriga a longas jornadas de espera pelos
pacientes, além da falta medicamentos, a solução reivindicada pelos
trabalhadores nos serviços de saúde de Guarujá é a contratação de uma empresa
de segurança. A presidente do sindicato garante a este blog que “para a maioria
dos problemas que os pacientes enfrentam, especialmente nos serviços de
urgência não é culpa dos trabalhadores, mas da administração municipal, que
possui a obrigação de impedir que as constantes agressões, que já foram
denunciadas ao Conselho Regional de Enfermagem.
Depois da reunião com o secretário de Saúde, a presidente do
sindicato manterá contatos as polícias Civil de Militar, reiterando a
necessidade de proteção aos trabalhadores. Além disso, um panfleto será
entregue aos pacientes, esclarecendo que os problemas no atendimento é culpa da
prefeitura. “Não é se pode admitir que, quando falta esparadrapo para um
curativo, o enfermeiro seja agredido”, desabafa a sindicalista. Ela
também revela que, na quarta-feira da semana passada, duas enfermeiras que
trabalham no Pronto- corro da Rodoviária, local onde ocorre o maior número de
agressões, foram vítimas dessa violência – uma delas teve o braço quebrado por
um enfurecido paciente; a outra sofreu vários hematomas no rosto.(Fernando Allende/blogdoallende/G1)
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