O novo Pronto Socorro de Vicente de Carvalho vai
demorar mais que um ano para ser inaugurado. Com 116 mil habitantes,
mais da metade dos 290 mil de Guarujá, segundo os dados do Censo 2012 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o distrito
possui um população que o coloca entre as 328 cidades mais habitadas do
país. O antigo Pronto Socorro que apresentava problemas estruturais e a
falta de equipamentos básicos para uma unidade de urgência, foi
desativado há dois meses. A população do distrito foi orientada pela
prefeitura a procurar atendimento na distante Unidade Básica de Saúde
(UBS), que fica em um anexo da estação rodoviária, que há muito tempo
vive lotada por pacientes que esperam horas pelo atendimento.
Na quinta-feira da semana passada, quando esteve em um evento promovido pela Associação Paulista dos Munícipios (APM), em São Paulo, a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, aproveitou a presença do governador Geraldo Alckmin e entregou a ele um ofício onde pede a cessão de uma área do estado, na esquina da Avenida Santos Dumont com a Rua Independência, para construir no local o novo Pronto Socorro do distrito. Mas a prefeita omitiu ao governador, ao ressaltar no ofício que “o Pronto Socorro está em situação precária e não se pode deixar a população desamparada e sem o atendimento adequado”. A prefeita teria sido mais correta se informasse ao governador que o Pronto Socorro está desativado há dois meses e por culpa das últimas quatro administrações.
A situação de Vicente de Carvalho lembra em muito a de Bertioga antes da emancipação de Santos, em 1991. Ignorada pelos prefeitos que se sucederam ao longo dos anos, a população de Bertioga começou a articular um movimento pela emancipação, cujas primeiras reuniões testemunhei. Com precários serviços essenciais, o movimento pela emancipação do distrito cresceu e a então prefeita de Santos, Telma de Souza, permitiu o surgimento de um novo município e a cidade de Santos perdeu uma expressiva área, onde o metro quadrado em muitas de suas praias atinge preços astronômicos. A prefeita de Guarujá não acredita na emancipação de Vicente de Carvalho e considera o crescente grupo de emancipadores como integrantes da oposição.
fernando.allende@globo.com
@blogdoallende
Na quinta-feira da semana passada, quando esteve em um evento promovido pela Associação Paulista dos Munícipios (APM), em São Paulo, a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, aproveitou a presença do governador Geraldo Alckmin e entregou a ele um ofício onde pede a cessão de uma área do estado, na esquina da Avenida Santos Dumont com a Rua Independência, para construir no local o novo Pronto Socorro do distrito. Mas a prefeita omitiu ao governador, ao ressaltar no ofício que “o Pronto Socorro está em situação precária e não se pode deixar a população desamparada e sem o atendimento adequado”. A prefeita teria sido mais correta se informasse ao governador que o Pronto Socorro está desativado há dois meses e por culpa das últimas quatro administrações.
A situação de Vicente de Carvalho lembra em muito a de Bertioga antes da emancipação de Santos, em 1991. Ignorada pelos prefeitos que se sucederam ao longo dos anos, a população de Bertioga começou a articular um movimento pela emancipação, cujas primeiras reuniões testemunhei. Com precários serviços essenciais, o movimento pela emancipação do distrito cresceu e a então prefeita de Santos, Telma de Souza, permitiu o surgimento de um novo município e a cidade de Santos perdeu uma expressiva área, onde o metro quadrado em muitas de suas praias atinge preços astronômicos. A prefeita de Guarujá não acredita na emancipação de Vicente de Carvalho e considera o crescente grupo de emancipadores como integrantes da oposição.
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