Quatro pessoas foram mortas
durante uma chacina em Vicente de Carvalho no início da manhã deste sábado (1).
Segundo informações da Polícia Militar, uma das vítimas é uma mulher, de 35
anos, que estava grávida de quatro meses. Até o momento ninguém foi preso.
As execuções aconteceram por
volta das 5h30, no bairro Paicará. De acordo com informações da PM, além da
grávida, outra mulher e dois homens também foram assassinados. "Só temos
uma informação por enquanto. O que chegou pra gente é que um carro, acompanhado
de uma moto, passou pelo local e efetuou os disparos", afirma o delegado
Cláudio Rossi, responsável pelo caso.
Um dos homens morreu no local e
as outras três vítimas foram socorridas, mas não resistiram aos ferimentos.
Duas pessoas, um homem e uma mulher, ainda não foram identificados. A suspeita
do delegado é que todos sejam usuários de drogas, já que a região onde o crime
ocorreu é conhecida por ser um ponto de tráfico. "Estamos no início das
investigações, mas o que apuramos é que eles são usuários de drogas.
Eles já
tinham passado a noite naquele local e pela manhã aconteceram os
assassinatos", diz.
A dona de casa Roseane do
Nascimento é irmã de uma das vítimas. Edilson do Nascimento, de 27 anos, foi
baleado com vários tiros e morreu no local do crime. Segundo ela, o irmão
sempre ajudava o pai, que é ambulante na praia, em Guarujá. Roseane diz que o
irmão estava apenas conversando na rua quando foi assassinato. "Meu irmão
não tinha nenhum envolvimento com drogas. Só sabemos que ele estava sentado no
canal", afirma.
A outra irmã de Edilson, Patrícia
Nascimento, diz que a morte do irmão foi injusta. "Ele não estava fazendo
nada de errado. Ele só estava curtindo a noite. Mataram pessoas de família,
como meu irmão", lamenta. Além disso, ela disse que outras mortes já
aconteceram naquela região. "Vai chegar a hora de aparecer quem está
fazendo isso", finaliza Patrícia.
A polícia já iniciou as
investigações para descobrir quem são os responsáveis pela chacina. Até o
momento, porém, não há pistas sobre os autores. Imagens de câmeras de
monitoramento instaladas nas redondezas podem ajudar durante as investigações. (G1)
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