A Polícia Militar fez uma operação na Avenida Tancredo Neves, na Cachoeira nesta
quarta-feira (8). Neste local, um turista foi baleado durante um assalto na
última terça-feira (7).
A movimentação de policiais era grande pela Avenida Tancredo Neves. Muita
gente foi abordada e revistada. Na parte da tarde, os policiais continuaram a
operação no morro do Engenho, onde identificaram um foragido da Justiça.
Eduardo Henrique Ribeiro Almeida, de 23 anos, cumpria pena por roubo em um
presídio semi-aberto de Campinas.
Segundo o tenente da Polícia Militar João Bosco Junior, ele fugiu para
Guarujá e continuou praticando o mesmo crime. “Fizeram a operação, que já vem
ocorrendo diariamente no local, na Tancredo Neves e Elydio Martins, e
localizaram um procurado pela Justiça que havia se evadido no dia das
crianças”, explica o tenente.
A operação contou com policiais da Rocam e da Força
Tática e aconteceu um dia depois do assalto ao secretário geral da Cruz
Vermelha que visitava a cidade de Guarujá e foi baleado. O tenente da Polícia
Militar diz que as rondas são comuns, principalmente próximo ao bairro
Cachoeira onde há muitos casos de roubos.
Três viaturas circulam todos os dias pelo local. Mesmo assim, muitos
criminosos se aproveitam dos enganos cometidos por motoristas, geralmente
turistas, que vão para a região e acabam passando pela avenida. “Muitas vezes o
GPS acaba colocando no caminho errado e o turista, sem ter conhecimento, acaba
adentrando esse local de certo risco”, diz. No caso do turista de São Paulo,
cinco pessoas participaram do crime. Dois já foram identificados pela polícia.
Segundo o delegado Sergio Lemos Nassur, um deles já tem passagens por roubo. “O
maior de idade já é conhecido nosso, porque já esteve inclusive preso
anteriormente pela prática de roubos contra motoristas em Guarujá’,
afirma.
As polícias Civil e Militar pedem muita atenção aos motoristas que passam
por essa região. “Não é necessário que elas desviem desse roteiro, mas que
fiquem atentas porque são locais que favorecem, em razão do entorno em
comunidades com várias rotas de fugas, que acabam favorecendo a ação de
marginais”, finaliza o delegado. (TV Tribuna)
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