O prefeito Válter Suman (PSB),
vetou, no dia 21 de janeiro, o Projeto de Lei que previa a criação do 'Programa
Municipal de Equoterapia' como terapia a pessoas com paralisia cerebral,
problemas neurológicos, ortopédicos e posturais, além de portadores de Síndrome
de Down, autismo, esquizofrenia, psicoses, dentre outros distúrbios.
Aprovado em dezembro pela Câmara Municipal, o Projeto de Lei
168/2018 é de autoria do vereador Edilson Dias (PT). O legislador e presidente
da Câmara afirma que esta é uma reivindicação antiga de mães guarujaenses que
têm filhos especiais. "Somente em Guarujá, estima-se, atualmente, que
quase 8 mil pessoas necessitem desse tipo de atendimento. Apenas no CRPI, por
exemplo, são atendidos, mensalmente, 350 pacientes que poderiam ter acesso a
esse tratamento", defende.
Os vereadores têm prazo de até 30 dias para decidir se
confirmarão a decisão do prefeito ou não. Caso o veto seja derrubado, a matéria
será revalidada e promulgada pelo presidente do Legislativo.
Prefeitura
A prefeitura informou que o Projeto de Lei trata-se de vício de
iniciativa, e caso fosse sancionado, estaria sujeito a uma ação direta de
inconstitucionalidade.
Equoterapia
O método de reabilitação proposto pela equoterapia utiliza o
cavalo em abordagens interdisciplinares nas áreas da saúde, educação e
equitação, com o objetivo de promover o desenvolvimento físico, psíquico e
social de pessoas com deficiência.
A técnica é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, e é
indicada para tratar diversos tipos de comprometimentos motores, como paralisia
cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos e posturais. (Via: A Tribuna)
1 comentários:
Acabou a lua de mel entre os "poderes".
🤔
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