A Associação de Pais e
Amigos do Excepcional (Apae) de Guarujá está com suas atividades parcialmente
suspensas desde quarta-feira (15). O motivo é a falta de pagamento para os cerca
de 40 funcionários, que estão sem receber por que a Prefeitura não repassou a
subvenção deste mês à instituição, no valor de R$ 100 mil. Para isso, o órgão
depende de uma certidão negativa de débitos, que ainda não tem.
Na tarde de quinta-feira
(16), cerca de 50 mães de alunos e funcionários participaram de uma
manifestação em frente ao Paço Municipal para cobrar uma solução. O grupo foi
recebido pela prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB), que explicou as ações
jurídicas e políticas que tem adotado para tentar resolver o problema.
Entretanto, o repasse continua suspenso.
Para obter a certidão, a
instituição precisa parcelar uma dívida deixada pela antiga diretoria com a
Secretaria de Estado da Educação, em um valor que hoje alcança R$ 1,5 milhão
com juros e correção. Antes, a Prefeitura fazia o repasse porque era
interventora judicial da Apae, situação que vigorou de 2009 até mês passado.
Paralelamente, a
Prefeitura ajuizou uma ação pedindo autorização para fazer o repasse mesmo sem
ter a certidão.
A Apae tem buscado
outras alternativas para obter a subvenção municipal. “Estamos fazendo vários
eventos para conseguir recursos”, afirma Camila.
Paralisação
Enquanto isso, os
colaboradores estão trabalhando em sistema de rodízio. Das sete salas, apenas
duas estavam funcionando na quinta (16), com apenas 15 alunos, dos mais de 180
da instituição. Dos profissionais, havia apenas dois professores, dois
auxiliares e um pajem, além da equipe administrativa. (Foto: Rogério Soares/A
Tribuna)
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