segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Prefeitura divulga balanço da Operação Verão



Na sexta-feira (8), chegou ao fim a Operação Verão 2018/2019. Desde 19 de dezembro, Guarujá contou com o reforço de mais 400 policiais militares e outros 300 profissionais distribuídos pela Polícia Civil, Guarda Civil Municipal, Agentes de Trânsito, Bombeiros e Guarda-Vidas Temporários.

E os resultados foram vistos nas ruas. A sensação de segurança tanto nos bairros, quanto na orla da Cidade, demonstrou a preocupação da administração municipal em proteger as pessoas que vivem em Guarujá e aquelas que escolheram o município como destino turístico. Segundo a Secretaria de Turismo, foram dois milhões de população flutuante no pico da temporada (última semana do ano) e uma média de 1 milhão de turistas que passaram pela Cidade no período.

“Os resultados foram excelentes, fruto de uma parceria que só vem aumentando ao logo dos anos. E já estamos planejando a Operação Carnaval que deverá contar com o apoio dos agentes de segurança”, declarou o secretário adjunto de Defesa e Convivência Social, Carlos Smicelato.

Durante a Operação, a Guarda Civil Municipal intensificou o policiamento preventivo e ostensivo no Município, totalizando 474 atendimentos. Destes, 82 fiscalizações, 78 ações junto a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas), 55 atendimentos nas coordenadorias (1,2 e 3), 39 apreensões de bikes, 58 abordagens a guardadores de veículos.

As equipes atenderam também, 110 ocorrências aos próprios municipais, realizaram 846 autos de infração de trânsito e se empenharam no ordenamento da fila da balsa, com 35 atendimentos.

No mesmo período, também foi deflagrada a Operação Papai Noel.  A ação aconteceu na Av. Thiago Ferreira (Vicente de Carvalho), um dos importantes corredores comerciais da Cidade. Foram 17 atendimentos relacionados ao policiamento preventivo e ordenamento do trânsito.

A equipe da Sedeas esteve à frente da Operação Dignidade, foram feitas 418 abordagens a moradores de rua, destas 88 pessoas foram encaminhados ao Centro Pop e 46 foram recambiadas (voltaram para a cidade de origem).

Já Força-Tarefa, realizou 802 atendimentos, destes 207 geraram boletins de ocorrência. Em relação, ao som abusivo foram 431 atendimentos, destes 169 em residências, 153 em comércio, 54 em veículos, 12 na faixa arenosa e 43 em vias públicas. Foram lavrados 154 autos por perturbação de sossego, 487 multas de trânsito, 48 apreensão de som abusivo e 87 bicicletas recolhidas ao pátio.

Fiscalização Marítima
Um convênio firmado no ano passado entre Prefeitura e Marinha permitiu que os agentes fiscalizassem as atividades náuticas. Ainda na faixa arenosa, eles verificam a documentação das embarcações e dos condutores, bem como da observância das regras de tráfego aquaviário na orla marítima.

A fiscalização é realizada pelo Grupamento de Defesa Ambiental (GDA). Durante a Operação Verão, foram realizadas 1051 vistorias a embarcações. Destas, 42 estavam irregulares. Além disso, foram 44 fiscalizações náuticas, 46 patrulhamentos preventivos, 62 ocorrências com animais e outros 39 bichinhos resgatados.

Bombeiros
Os Bombeiros registraram 297 ocorrências, destas 57 salvamentos, 193 resgates e 47 incêndios.

Operação Praia Segura
Os guarda-vidas realizam a Operação Praia Segura que acontece de 1 de dezembro a 31 de março. As praias de Guarujá foram divididas em 71 setores conforme público e risco. Nos período, atuaram 58 guarda-vidas efetivos, 50 guarda-vidas temporários e 50 por tempo determinado, além de 268 escalas de Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem) disponibilizadas pelo Estado.

A equipe conta com quatro embarcações, duas Unidades de Resgate e Salvamento Avançado (Ursa), um helicóptero, dois quadríciculos e dois veículos de apoio. Até o momento, foram realizados 267 salvamentos e registrados apenas dois óbitos.

"A atuação integrada entre os órgãos de segurança estaduais e municipais foi determinante para o sucesso da Operação Verão. Uma cidade mais organizada, segura e agradável para moradores e turistas. É assim que queremos Guarujá e temos trabalhado incansavelmente para isso", declarou o secretário de Defesa e Convivência Social, Luiz Claúdio Venâncio Alves.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Vereadores de Guarujá e de Santos apresentam projeto para limitar o tempo de espera na travessia de balsas



Os vereadores Edilson Dias (PT), de Guarujá, e Antônio Carlos Banha Joaquim (MDB), de Santos, apresentaram uma proposta conjunta para criar mecanismos de monitoramento, informação e limitar o tempo de espera para as travessias de veículos no sistema de travessia de balsas, operado pela Dersa.
Com o projeto de lei defendido pelos parlamentares, fica fixado como tempo máximo de espera na fila para todas as travessias, o período máximo de 20 (vinte) minutos, nos pontos de acesso pelas cidades. Se o usuário do serviço permanecer por mais do que esse tempo na fila, deverá realizar o registro com as autoridades de trânsito presentes na fila da balsa, ficando a concessionária infratora sujeita a multa de cem vezes o valor da tarifa ou ficará livre da autuação se isentar da tarifa o usuário que ficou acima do limite de espera na fila. O período não inclui o trajeto percorrido pela embarcação na travessia entre os dois municípios
“Deverão ser fixados, em local visível, placas e luminosos, informativos sobre o tempo estimado de espera para embarque e travessia e os usuários serão monitorados pela CET até o momento que saírem da fila ou efetuarem a travessia”, explicou o parlamentar santista.
A ideia partiu de Banha que, conhecendo o trabalho realizado pelo petista, em Guarujá, o procurou para se unirem em favor desta iniciativa. "A população não aguenta mais, precisamos dar uma resposta eficiente, e há tempos buscava uma saída jurídica para que o município pudesse se envolver, uma vez que o sistema é regido pelo Estado", afirmou Banha.
Já Edilson, que também vem questionando a qualidade do serviço da Dersa, apontou que o sistema é um dos mais caros do País e recebe fluxo de mais de 25 mil veículos por dia. "Sempre há a discussão ponte ou túnel, mas nada avança e, independente disto, a travessia por balsa vai continuar. Entretanto, a população de ambas as cidades não aguenta mais as filas. Além de atrasos a compromissos, as pessoas passam calor, sede, não tem banheiro, ocorrem emergências médicas e mesmo a prioridade demora", disse o vereador guarujaense.
“A ideia é forçar que a empresa melhore, pois os usuários não pagaram a balsa se ficarem mais do que 20 minutos na fila”, destacou Edilson.
Mecanismos de controle ficam à cargo dos Executivos
Segundo o emedebista, as companhias de engenharia de tráfego de cada cidade deverão criar mecanismos de monitoramento e informação aos usuários sobre o período de espera para embarcar. Ainda em caso de reincidência, a concessionária do serviço poderá ser multada em mil vezes o valor da tarifa vigente, sendo o valor revertido ao Fundo Social de Solidariedade.
As penalidades não serão aplicados por motivos de  trânsito marítimo intenso; acidente; casos fortuitos e força maior, devidamente comprovados com registros na autoridade competente, desde que informados aos usuários.
“Deverão ser fixados, em local visível, Placas e Luminosos, informativos sobre o tempo estimado de espera para embarque e travessia; e os usuários serão monitorados pela Companhia de Engenharia e Tráfego até o momento em que saírem da fila ou efetuarem a travessia”, explicou Banha.
 
Além disso, a concessionária encarregada pelo serviço de travessia, sem prejuízo da sanção cabível, será responsabilizada civilmente pelos danos morais e materiais causados aos usuários, no âmbito do acesso pelos municípios. (Via: AT online)


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Prefeito veta Projeto de Lei que prevê equoterapia para deficientes



O prefeito Válter Suman (PSB), vetou, no dia 21 de janeiro, o Projeto de Lei que previa a criação do 'Programa Municipal de Equoterapia' como terapia a pessoas com paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos e posturais, além de portadores de Síndrome de Down, autismo, esquizofrenia, psicoses, dentre outros distúrbios.
Aprovado em dezembro pela Câmara Municipal, o Projeto de Lei 168/2018 é de autoria do vereador Edilson Dias (PT). O legislador e presidente da Câmara afirma que esta é uma reivindicação antiga de mães guarujaenses que têm filhos especiais. "Somente em Guarujá, estima-se, atualmente, que quase 8 mil pessoas necessitem desse tipo de atendimento. Apenas no CRPI, por exemplo, são atendidos, mensalmente, 350 pacientes que poderiam ter acesso a esse tratamento", defende.
Os vereadores têm prazo de até 30 dias para decidir se confirmarão a decisão do prefeito ou não. Caso o veto seja derrubado, a matéria será revalidada e promulgada pelo presidente do Legislativo.
Prefeitura
A prefeitura informou que o Projeto de Lei trata-se de vício de iniciativa, e caso fosse sancionado, estaria sujeito a uma ação direta de inconstitucionalidade.
Equoterapia
O método de reabilitação proposto pela equoterapia utiliza o cavalo em abordagens interdisciplinares nas áreas da saúde, educação e equitação, com o objetivo de promover o desenvolvimento físico, psíquico e social de pessoas com deficiência.
A técnica é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, e é indicada para tratar diversos tipos de comprometimentos motores, como paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos e posturais. (Via: A Tribuna)