Após três dias de julgamento, o ex-policial
Anderson Willians da Silva, acusado de matar a tiros o ex-secretário executivo
de Coordenação Governamental de Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira,
foi absolvido.
Presidido
pelo juiz Fabrizio Sena Fusari, o júri começou às 15 horas de quarta-feira (18)
e terminou às 23h30 desta sexta-feira (20), no Fórum Criminal da Barra Funda,
na Zona Oeste da Capital. No primeiro dia da sessão foram ouvidas três
testemunhas da acusação. No segundo, depuseram três testemunhas indicadas pela
defesa.
O julgamento reiniciou na manhã desta
sexta-feira (20) com o interrogatório do réu, que durou cerca de três horas. Em
seguida, houve os debates entre as partes, com réplica e tréplica. Reunido na
sequência na sala especial, o Conselho de Sentença, formado por sete jurados,
deu o seu veredicto.
O
advogado Alex Sandro Ochsendorf sustentou a tese de negativa de autoria,
afirmando que Anderson, no momento do homicídio qualificado, estava com a
mulher e o filho do casal em um supermercado, em Praia Grande. O defensor
também desqualificou as investigações do caso.
Os
jurados acolheram os argumento da defesa, refutando os do MP, segundo o qual o
réu foi o autor dos três disparos de pistola calibre 45 que atingiram a vítima,
durante reunião do Partido da Pátria Livre (PPL), em Vicente de Carvalho, na
noite de 8 de março de 2012. Na sobra de tiros, um homem foi baleado no pé. Por
esse motivo, Anderson respondeu pelo assassinato e pela tentativa de homicídio
Segundo
o MP, Anderson estava acompanhado do também ex-policial militar George Alves de
Almeida e ambos fugiram em duas motos. Esses dois réus estão presos
preventivamente e teriam cometido o crime a mando dos empresários Felício Tadeu
Bragante, de Campinas, e Édis César Vedovatti, de Praia Grande. Os acusados de
serem os mentores intelectuais respondem ao processo em liberdade. Eles e
George ainda serão submetidos a julgamento popular.
Suposta
promessa feita por Ricardo Joaquim de anistiar vultosos débitos de Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU) de uma grande e valorizada área do Jardim
Virgínia, adquirida pelos empresários, seria o motivo da sua execução. Na
época, a vítima integrava o alto escalão do Executivo de Guarujá. (Com
informações de A Tribuna/ Foto: Santaportal)
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